A ancianidade cristã - Parte III

A ancianidade cristã - Parte III

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:09

3. ANCIANIDADE PLENA E FELIZ

3.1. Apoio ao Idoso

a) Apoio da Família

A família satisfaz a inúmeras necessidades de seus componentes, especialmente quando se refere aos mais idosos. Há a satisfação física (alimentação, habitação, cuidados durante o processo de convalescença); satisfação psíquica (auto-estima, amor, afeto e equilíbrio psíquico) e satisfação social (identificação, relação, comunicação e o fato de se pertencer a um grupo).

Para evitar o declínio da qualidade de vida dos idosos, faz-se necessário que eles recebam ajuda e estímulo sinceros dos membros da sua família. A família é o cobertor que todo idoso gostaria de “se enrolar” para evitar o frio do desamparo – tão comum na sociedade pós-moderna. Obviamente, ele entrou em cena por meio da família, nada mais justo do que sair de cena estando cercado do calor do útero familiar.

b) Apoio da Comunidade

Uma vez que o envelhecimento resulta de fatores fisiológicos, psicológicos e sociais, é dentro também do sistema social que este processo deve ser entendido, bem como as suas relações. Enquanto for possível, os idosos podem contribuir para os diversos tipos de conselhos na comunidade.

c) Apoio da Igreja

Mesmo na velhice é importante que as pessoas não percam o interesse em viver. E nem a igreja pelas suas ovelhas mais experientes. O aprisco da cristandade deveria reservar o núcleo do seu território para “esquentar” as suas velhas ovelhas; e não despachá-las para as cidades de refúgio – que nada mais são senão antecâmaras da morte; onde predomina o frio do desprezo e abandono.

3.2. Ancianidade Não Decadente

O fato de a Bíblia fazer referência aos sinais bio-psico-emocionais da velhice comumente relacionados ao aspecto negativo, não significa que a velhice seja triste.

a) Nem todo idoso fica cego e surdo – A Bíblia traz o belo exemplo de Moisés, e sua extraordinária visão aos 120 anos (Dt 34.7).

b) Nem todo idoso fica incapaz – "Calebe, um dos líderes de Israel durante o Êxodo, era homem de 85 anos e ainda se sentia em plena forma, pronto para qualquer missão que Josué lhe confiasse " (Js 14.10,11).

c) Nem todo idoso perde o vigor sexual – Com a chegada da velhice, a potência sexual dos idosos pode sofrer alguma alteração, todavia a medicina tem indicado medicamentos apropriados. Abraão (Gn 21.5).

d) Nem todo idoso perde o discernimento – "A função cerebral, de um modo geral, não se deteriora tão depressa nos velhos quanto é imaginado por muita gente, a menos que processos degenerativos, nas artérias cerebrais estejam anormalmente avançados ". Simeão (Lc 2.28-32) é um exemplo.

e) Nem todo idoso fica solitário – A grande maioria dos idosos termina os seus dias cercados de carinho por parte dos seus cônjuges, filhos, netos e até bisnetos, além dos amigos e irmãos na fé. Davi foi taxativo em seu registro em Sl 37.25.

f) Nem todo idoso sofre com a iminência da morte – O idoso temente a Deus não tem motivo para temer a morte. Ver 2Tm 4.6,7 e Fp 1.20-23.

g) Nem todo idoso sofre com a aposentadoria ou jubilação – Curiosamente, jubilação significa etimologicamente, júbilo, prazer. Ademais, a aposentadoria representa uma oportunidade rica para a revisão de metas e aplicação a novos projetos (Sl 92.12-15).

h) Nem todo idoso se decepciona com os filhos – Esta realidade foi vivida por Jacó (Gn 46.28-34) e por Davi (1Cr 28.11-21).

i) Nem todo idoso morre na miséria – Segundo o registro sagrado, Davi (1Cr 29.28) e Jó (Jó 42.10-17) tiveram uma velhice farta e abençoada.

O idoso não pode se esquecer que, em primeiro lugar, a ancianidade não significa necessariamente debilidade e sofrimento; e segundo, o jovem também sofre; afinal o sofrimento é inerente ao humano. O ancião deve mirar o futuro com otimismo e esperança.

3.3. Envelhecimento Preventivo e Criativo

Segundo Robert Butler, a sociedade desenvolveu alguns estereótipos da velhice e que infelizmente a auto-imagem de muitos idosos reflete estas concepções preconceituosas.

O primeiro mito consiste em definir a velhice em função do número de anos que a pessoa viveu; há também o mito da improdutividade; outra concepção apregoa que o idoso prefere desengajar-se da vida e se recolher a si mesmo; um quarto mito é o da inflexibilidade, que afirma que a pessoa idosa é muito rígida em suas estruturas psíquicas; tem também o mito da senilidade, e segundo o qual os idosos se tornam confusos e com reduzida capacidade de concentração; e, finalmente, o mito da serenidade (estereótipo social de caráter positivo) que defende que a velhice é um tempo de paz de espírito e de serenidade.

"Para envelhecer criativamente, ou envelhecer bem, a condição fundamental é que a pessoa tenha boa saúde " (ROSA, 1991). É lamentável, porém, que tradicionalmente a medicina tem-se preocupado mais em aplicar a ênfase no processo curativo do que no da prevenção.

Como prevenir os problemas do envelhecimento?

Nem sempre é possível retardar o processo de envelhecimento, todavia podem-se ajudar os indivíduos a enfrentar melhor os seus problemas existenciais e evitar atitudes negativas que normalmente aceleram a deteriorização física e psicológica.

A prevenção dos problemas da ancianidade envolve a motivação das pessoas em quatro áreas:

- Estimulação de um planejamento realista.

- Estimulação de atitudes realistas.

- Estimulação para o aprendizado e a atividade.

- Estimulação para o crescimento espiritual.

Uma preocupação e cuidados com a saúde física, mental e espiritual, ainda na juventude, certamente fará muita diferença quando da velhice. Uma ancianidade saudável é o aumento da colheita de uma vida equilibrada focada na preservação do bem-estar pessoal e social.

Jacques Leclercq em seu “o topo da montanha” retrata poeticamente este momento crucial e fundamental no processo de envelhecimento da seguinte maneira:

Quando se escala uma montanha, quando se chega ao topo, não se encontra mais que pedras e neve; mas dali a vista é magnífica. Já não se pode mais subir senão ir ao céu. O mesmo acontece com a velhice. Ao longo da vida subimos por centenas de caminhos; às vezes sinuosos, e pouco a pouco a paisagem nos é revelada; os que mandavam, dirigiam e protegiam nossa juventude desapareceram um após outro: depois os companheiros de jornada também desapareceram. O indivíduo segue em sua caminhada e cada vez mais está só. O que chega à velhice termina como o alpinista no topo da montanha e quando volve seu olhar, contempla a vida estendida diante de si como uma paisagem. Este é o ponto culminante, mas é também o fim do homem sobre a terra. Não há outra maneira de avançar senão ir para o céu.

A realidade da velhice pode ser o topo da montanha de onde contemplamos todo o desenrolar de nossa história pessoal, familiar e social.

3.4. Ancianidade Feliz

O idoso pode e deve ter uma velhice feliz; para tanto, a Bíblia se nos oferece conselhos específicos e valiosos.

a) Assuma tranqüilamente sua velhice - Envelhecer é seguir o ciclo natural da vida. "A velhice é apenas uma nova fase da existência, a continuação da vida e não o início do fim de tudo " (CARMO, 1987). Salomão (Ec 1.4), Josué (Js 23.1,2,14) e o apóstolo Paulo (Fm 9) enfocam este assunto.

b) Creia que a velhice é bênção divina – A longevidade é uma grande bênção. A propósito, o único mandamento com promessa diz respeito à longevidade (Ex 20.12).

c) Não cultive a autocompaixão – "A autopiedade é um mal corrosivo, que destroça quase tudo que há de bom em seu caráter. Além do mais, é pecado diante de Deus porque glorifica o eu " (CARMO, 1987). Barzilai parece ter sofrido desse mal (2Sm 19.32-37).

d) Viva intensamente – Quanto mais elevados forem os ideais senis e maior a intensidade da vida, tanto menos célere se esvairão nossas capacidades, energias e alegrias. A ociosidade é um mal destruidor.

e) Leia e ouça boa música – A terceira idade geralmente permite mais tempo para a leitura e boa música. Uma boa literatura não somente areja o coração como também aumenta a cultura e mantém ativa a capacidade mental. As recomendações de Salmos 1 e 119 são muito relevantes.

f) Perdoe sempre – Ressentimentos são o câncer da alma e mantêm abertas as feridas do espírito produzindo uma profunda debilidade espiritual. Parece ser sensato obedecer ao princípio bíblico de Mt 18.21,22.

g) Aproveite o que tem direito – A velhice é o momento da colheita, se é que não fê-lo durante a vida. Ec 3.1-8 fala sobre a importância do tempo para o homem.

h) Orgulhe-se das cãs – Admita que as cãs são belos presentes de Deus. Segundo Salomão, "coroa de honra são as cãs" (Pv 16.31).

i) Prepare-se para a morte – Isto pode assustar, mas não devia. A recomendação de Deus a Ezequias é muito atual: “Põe a tua casa em ordem” (2Rs 20.1). A reorganização deve envolver a casa espiritual, a casa fraterna, a casa familiar, a casa econômica, etc. Esta providência tornará a velhice mais tranqüila e feliz.

j) Viva a velhice diante do Senhor – Uma vida dedicada a Deus faz muito bem à saúde, e poupa dos efeitos nocivos de uma velhice pessimista. Cientistas americanos chegaram à conclusão de que idosos que visitam templos e estudam textos religiosos regularmente, sofrem menos de hipertensão arterial. Veja o exemplo de Zacarias e Izabel (Lc 1.5,6).

k) Não imponha a Deus limite de idade – Deixe esta questão exclusiva para Ele. Jó (Jó 14.5) e Salomão (Ec 3.1,2) figuram como exemplos bíblicos de indivíduos cônscios de sua existência e sua finitude.

l) Creia que Deus conhece as necessidades especiais do idoso – Deus conhece a todos profundamente. Ele sabe, é claro, que você está envelhecendo.

m) O céu nos aguarda – Muitos confundem medo da morte com o instinto de vida. A qualquer sinal de morte, o homem reage naturalmente. Isto está previsto, e, necessariamente, não significa medo. A uma vida de sofrimento, o céu é a promessa divina de descanso eterno: "Não se turbe o vosso coração... Na casa de meu Pai há muitas moradas " (Jo 14.1,2).

3.5. Estudo de Caso

D.M.A. é uma senhora simpática, com 79 anos, que atualmente mora sozinha e há muitos anos vive separada do seu ex-marido. Solicitada a destacar os aspectos positivos e negativos da velhice, assim se manifestou:

É, sim, o prazer que eu tenho é servir ao Senhor, é servir a Deus; me arrumar bem, ainda tenho prazer de me arrumar bem; ainda tenho prazer de me apresentar ainda com possibilidade, ainda tenho prazer. O pessoal fala da mocidade, eu gosto da mocidade, como diz, não gosto de apresentar muito aonde tá a mocidade, mas a gente se apresenta, a gente tem prazer... Negativo, eu acho que não tem nada negativo... Se precisar, vai num casamento... Vou. Se arrumar bem pra ir, eu me arrumo... Arrependimento? Não tenho não. Criei os filhos praticamente sozinha, graças a Deus todo mundo é casado. Moro sozinho... Gosto! Moro sozinha. Gosto de morar sozinha. A opinião da minha casa é minha. Adoro morar sozinha. Tenho vontade de comprar coisa bonita pra casa... Tenho! Gosto da minha casa bem arrumada. Uma comida boa... Gosto! Uma comida boa. E não se arrepende de morar sozinha?... Não! E não se arrepende deste tempo sozinha?... Sem marido, 38 anos... Já fez 38 anos, dia 21 de agosto [de 2007], e os filhos, a mais nova que casou, já vai fazer 12 anos. É, mas eu não me arrependo, não... É gostoso de morar sozinho. Você domina a sua casa, você manda. O que é seu, é seu. O que você faz, faz. E ninguém dá opinião. Eu praticamente, negativo, não tenho nada... [risos] Tem não... Graças a Deus, tô vivendo. Gosto de viver, e a hora que Deus quiser me levar, não tem problema não... Graças a Deus. Às vezes eu venho na igreja e chego 11 horas da noite em casa... Não tem medo não. Saúde, boa. Tem alguma coisa que dói, como o joelho, às vezes dói o ombro, mas vai passando. Negativo, eu acho que eu não tenho nada. Gosto de ser alegre. Acho graça em todo mundo. Aqui todo o mundo é bonito. Eu ri com todo mundo. Tenho alegria, tenho alegria de viver. Não, a velhice não me trouxe preconceito não... De maneira nenhuma... Eu gosto da velhice. Eu gosto, porque é uma coisa que eu tinha que passar... Porque se você cresce e passa da mocidade, aí você vai vivendo. Muita gente vai dizendo vai vivendo a terceira idade, a melhor idade, até quando? Até quando Deus quiser. Mas a vida é boa. A melhor idade é especial. Todo mundo te respeita. Todo mundo te admira. Me admira com o cabelo branco... Esse tempo todo sozinha andando eu e Deus. Todo mundo me admira, é lindo... É gostoso, é gostoso de viver assim. Olha, na velhice, não pense que se arrepende não, que não se arrepende. Continue assim ativo. Agora eu não digo se a pessoa desmoronar, né, mas a pessoa tando ativa se arrepende não. É uma boa fase, muito boa, eu gosto. Gosto da mocidade, gosto dos casados, gosto das crianças, gosto de todo mundo. Pra mim a idade melhor é divertimento. É, pago as minhas contas, vou eu e Jesus, volto eu e Jesus. Pago tudo o que tenho que pagar, fico numa boa. Passeio nas casas de meus filhos, passeio na casa de amigos. É, pra mim a terceira idade foi muito boa. Só que não estudei né [tom sombrio na voz], nem na primeira, nem na segunda, nem na terceira, porque meus pais não me deu o privilégio de estudar... E depois que eu fiquei casada, tinha muita coisa na cabeça. Tinha que trabalhar pra sustentar eu e todo mundo... então não deu pra estudar... Não tenho estudo... Sinto falta, porque coisa linda é você ler a Bíblia. Mas eu leio alguma coisa. Leio, alguma coisa eu leio. Escrevo o meu nome... Meio tremido porque a mão... mas graças a Deus... 79 anos é uma idade muito especial. É, eu gosto da minha vida. Eu adoro a minha vida da terceira idade. Adoro. Gosto da minha terceira idade. Eu me sinto muito mais feliz. Quando eu era solteira, eu era muito oprimida pelos meus pais. Eu não tinha tempo nem de sair. Se saía eles reclamava, desconfiava, achava que a gente já ia sair, e eu não era crente... Depois que eu conheci Jesus a vida ficou melhor... [risos]. É muito bom, eu gosto demais da minha vida. Eu tenho liberdade, é, eu tenho liberdade de sair, de chegar... minha casa... meus que fazer. Não sou uma pessoa desocupada, viu, tenho o que fazer. Tenho a minha casa, tenho a casa do Senhor. Vejo a igreja quase todos os dias. Isso pra mim é importante... é, canto no coral, venho orar aqui no domingo, oito e pouquinho eu to aqui pra oração. Não é uma vida boa?! [risos]... É especial...

3.6. A Igreja e a Terceira Idade

A igreja, enquanto corpo de Cristo, também é uma comunidade de idosos. A igreja agrega a primeira, a segunda e a terceira idades. Lamentavelmente, a grande maioria da liderança eclesiástica tem ignorado a ancianidade, uma vez que parcos programas são destinados a esta faixa etária, quando existem.

Apesar deste panorama sombrio podemos encontrar no seio da própria ancianidade os subsídios para a reversão deste quadro. Senão vejamos:

a) O idoso pode produzir – Biblicamente (tanto no Antigo quanto no Novo Testamento), o idoso sempre teve o seu espaço distinto, quer como conselheiro, administrador, profeta e até sacerdote. A propósito, um dos requisitos para o presbitério e o diaconato eram justamente a experiência e a sabedoria.

b) O idoso não perde seus dons aos 60 anos – A chegada da terceira idade não significa a cessação dos dons e talentos; ao contrário, a capacidade se prolonga e o desempenho em determinada área pode melhorar.

c) O idoso carece de assistência constante – "O pastor e demais líderes da igreja devem visitá-lo com freqüência regular, levando-lhe uma palavra de incentivo, ânimo e coragem, orando com ele e por ele, e providenciando aquilo que a família não lhe pode suprir " (COLLINS, 2004).

d) O idoso sonha ser inserido na igreja – É fato, infelizmente: a grande maioria das igrejas cria programas especiais para crianças, adolescentes, jovens, senhoras, universitários, casais, entre outros, e quase nada para a terceira idade. "As possibilidades de realização de um programa para idosos dependem, naturalmente, de fatores locais, da cultura regional, dos recursos financeiros, das prioridades, da visão pastoral e do grau de amor e respeito pela ancianidade " (CÉSAR, 1999).

Afinal, o salmista não sem conhecimento assim se expressou: "O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano; plantados na casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos, serão viçosos e florescentes " (Sl 92.12-14).

CONCLUSÃO

Os governos e a sociedade em geral têm-se preocupado com o crescimento do topo da pirâmide etária da população mundial; mas infelizmente poucos organismos eclesiásticos têm manifestado uma clara demonstração de um programa efetivo de inclusão dos idosos em sua esfera.

Estima-se que um quinto dos americanos sofre de gerontofobia (medo de envelhecer). Certamente este percentual varia em outras partes do mundo, porém, pode-se concluir seguramente que uma parcela da população mundial se recusar a pensar na própria velhice bem como tenta negar que esteja envelhecendo.

"A preparação dos últimos anos da existência começa com as atitudes mentais, o estilo de vida, as atividades e a maturidade espiritual que obtemos quando somos mais jovens " (JR, 1994). Fica claro que o momento para se começar a pensar na velhice é hoje. Agora.

A redação deste trabalho é alimentada por uma verdadeira paixão pela ancianidade! Desde a tenra idade deste pesquisador, a sua relação com os idosos sempre foi muito amistosa e recíproca. É possível afirmar que se sente envolvido no “cachecol da plena idade” uma vez que o seu ministério tem caminhado nesta direção. Não somente pelo crescente contingente de idosos na população e naturalmente na Igreja do Senhor, mas principalmente pela inexistência de um ministério desta natureza na maioria de nossas "paróquias".

Acredita este autor que somente aqueles que já passaram por todas as fases da existência humana, podem sentir-se confortavelmente no pleno exercício de sua existência. E neste aspecto a igreja do Senhor pode fazer valer o seu papel integrador resgatando as suas ovelhas mais “experientes” que não produzem mais com a mesma intensidade que antigamente, mas que, todavia podem servir ao Reino com o seu primor adquirido ao longo dos anos sob a batuta do cajado do Pastor Supremo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BOCK, Ana M. Bahia. Psicologias – Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. São Paulo: Editora Saraiva, 1991.

CARMO, Caleb Elias. Preparando-se Para Uma Velhice Saudável. 2ª. Edição. Rio de Janeiro: JUERP, 1987.

CÉSAR, Kléos Magalhães. Fui Moço, Agora Sou Velho... E Daí. Minas Gerais: Editora Ultimato, 1999.

COLLINS, Gary R. Aconselhamento Cristão. São Paulo: Edições Vida Nova, 2004.

COSTA, Samuel. Psicoteologia Geral. Volume I. Rio de Janeiro: 2004.

FALCÃO, Guilherme. Vovô e Vovó Ainda Transam? Curitiba: 1997.

JR, John F. MacArthur e Wayne A. Mack. Introdução ao Aconselhamento Bíblico. São Paulo: Hagnos, 1994.

MORAGAS, Ricardo Moragas. Gerontologia Social – Envelhecimento e Qualidade de Vida. São Paulo: Paulinas, 1997.

ROSA, Merval. Psicologia Evolutiva – Psicologia da Idade Adulta. Volume IV. Petrópolis: Vozes, 1991.

Dicionário Enciclopédico Ilustrado Veja Larousse. Volume XXIII. São Paulo: Editora Abril, 2006.

Revista Exame. Setembro, 2004.

Revista Veja. Setembro, 2004.

Neir Moreira

Neir Moreira   é teólogo, pós-graduado em docência do Ensino Religioso pela Faculdade Batista, psicólogo formado pela UFPR e pós-graduando em Educação. www.neirmoreira.com

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