O jovem Sam passou boa parte de sua vida sendo perfeccionista e sofrendo de ansiedade, achando que para ser aceito precisava ser alguém perfeito. Em testemunho para a Eternity News, ele relatou como foi curado de seus problemas de saúde mental ao conhecer e experimentar a graça de Deus.
Filho único, nascido em Hong Kong (China), aos sei anos Sam se mudou junto com a família para a Austrália. No ensino médio, o jovem foi para uma escola de ponta, muito focada nas notas e na aprovação em universidades renomadas.
Nesse período, Sam conta que enfrentava a própria cobrança excessiva por alto desempenho. “Eu queria me destacar em tudo em que era bom. Isso trouxe muita ansiedade. Sempre que eu fazia algo (que sabia que poderia fazer bem), precisava ser perfeito”, relata.
Os pais de Sam o levavam na igreja, mas o jovem ainda não tinha compreendido o evangelho da cruz. “Lembro-me de que, quando tinha 15 anos, um líder jovem me perguntou sobre o que eu achava que era o cristianismo, e eu respondi: 'É sobre fazer as coisas certas e não as erradas'”.
O líder, vendo que Sam, não conhecia sobre a graça de Deus, o desafiou a buscar a salvação por meio de Jesus e não pelas boas obras. Nesse tempo, o jovem também ganhou de presente o livro “Nas garras da graça” de Max Lucado.
“De repente, meus olhos se abriram. O Evangelho tem tudo a ver com graça. Jesus morreu por mim. Eu decidi que essa é uma fé que vale a pena acreditar. Parte do peso do perfeccionismo caiu de cima de mim. Eu percebi que estava realmente indefeso. Eu cresci tentando consertar os problemas e encontrar as soluções, mas não conseguia ser perfeito e Jesus pagou o preço por mim de boa vontade”, testemunha Sam.
Alguns anos depois, o jovem assistiu um sermão online sobre a passagem de Romanos 8 e 9, onde o apóstolo Paulo fala sobre morrer pelo evangelho se necessário, porque nem a morte pode nos separar do amor de Deus.
“A verdade do versículo realmente me impressionou. Foi quando decidi que realmente queria viver e morrer por Jesus, porque nada pode nos separar do amor de Deus! Nenhuma coisa”, disse Sam.
Ele conta que nessa época, se jogou na igreja, se tornando um “jovem reformado e inquieto”. Mas a busca pelas coisas espirituais acabou sendo distorcida por ele. “Deus e as coisas espirituais consumiram minha vida. Eu queria ter uma visão do mundo centrada em Deus, que tudo o mais se tornasse sem importância. Na verdade, era uma vida bastante distorcida. Eu só tinha amigos cristãos, contatos cristãos, só lia livros cristãos e era um viciado em conferências cristãs. Tudo era sobre coisas espirituais!”.
Durante a faculdade, a saúde mental de Sam piorou, mas ela achava que não podia compartilhar seu sofrimento com ninguém: “Eu achava que, como cristão, não deveria ter problemas de saúde mental, então não podia contar a ninguém. Depois da universidade, fui para o Bible College. Na época, eu esperava que me saísse muito bem na faculdade. Mas, por causa da minha saúde mental, não estava alcançando o que esperava”.
Foi então que o jovem cristão percebeu que não tinha se libertado do perfeccionismo e que, na verdade, achava que viver uma fé cristã correta (ou a imagem pública dela) seria sua maior conquista.
“Deus realmente me mostrou que eu confiava na minha capacidade mental todo esse tempo, e não nele. Ele me mostrou o quanto eu precisava dele. Ele me mostrou o quanto me amava. Ele me mostrou que me amava, mesmo quando eu não podia fazer nada. Ele me amou apesar da minha incapacidade”, afirmou Sam.
E finalizou: “E isso foi realmente humilhante. Deus me remodelou lentamente. Ele ainda está me remodelando”.
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