Adventistas gravam lições biblicas em linguagem de Libras

Adventistas gravam lições biblicas em linguagem de Libras

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:22

As gravações de lições da Bíblia Sagrada em LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) agora terão o apoio institucional da sede sul-americana adventista, em Brasília. Chamado de lição da Escola Sabatina, o material é produzido há três anos pelo Ministério dos Surdos Adventistas de maneira pioneira, mas agora ganha como parceiro o departamento de Escola Sabatina da Divisão Sul-Americana da Igreja Adventista (órgão máximo dos adventistas para oito países sul-americanos). Nessa semana, uma equipe de intérpretes realizou gravações das lições na capital federal que serão lidas por dezenas de pessoas com deficiência auditiva a partir do primeiro trimestre de 2012 e que tratam do tema Deus triúno. 

O pastor Edison Choque, diretor de Escola Sabatina da sede sul-americana adventista, explica que o objetivo é apoiar o desenvolvimento desse e de futuros outros materiais que possam atender a pessoas que necessitam dessa atenção especial.

O Ministério dos Surdos Adventistas existe há mais de 40 anos no Brasil e se estima que 500 surdos professem a fé adventista no País. O material gravado no estúdio conta, em média, com o apoio de oito a nove intérpretes. Depois de produzida, a lição passa pela edição e fica disponível no site do Ministério dos Surdos para download com cerca de dois mil acessos por mês. Jackeline Mennon, diretora do Ministério, diz que uma das principais dificuldades é o lugar para a captação das imagens. Ela acredita que com esse apoio institucional será possível dar mais qualidade ao material e ampliar sua distribuição. Hoje a lição de Escola Sabatina em LIBRAS é vista não apenas no Brasil, mas em países como Portugal, Angola e Argentina.

História de atendimento a surdos

Em 26 de setembro de 1857, durante o Império de D. Pedro II, o professor francês Hernest Huet fundou, com o apoio do imperador, o Imperial Instituto de Surdos Mudos. Huet era surdo. Na época, o Instituto era um asilo, onde só eram aceitos surdos do sexo masculino. Eles vinham de todos os pontos do país e muitos eram abandonados pelas famílias. Hoje é o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).

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