Alunos podem ser proibidos de falar sobre Jesus em escolas da Austrália

A proposta da Secretaria de Educação de um estado da Austrália tem sido encarada como uma ameaça à fé dos alunos.

Fonte: Guiame, com informações do Charisma NewsAtualizado: sábado, 29 de julho de 2017 às 13:26
Crianças orando. (Foto: Top Education Degrees)
Crianças orando. (Foto: Top Education Degrees)

Um distrito escolar australiano deu um passo significativo para proibir atividades cristãs, como a leitura da Bíblia ou qualquer referência ao nome Jesus dentro de suas dependências.

O jornal 'The Australian' informou que os funcionários das escolas do estado de Queensland estão criticando os "evangelistas juniores" por meio de uma política escolar não oficial. Estes funcionários alegam que qualquer aluno que falasse a outro sobre Jesus, ou até mesmo compartilhansse um cartão de Natal com seu colega poderia violar o "espaço de fé" da outra criança.

"Embora não seja explicitamente proibido pela (legislação), nem referenciado na política de Instrução Religiosa ('RI'), o departamento espera que as escolas adotem as ações apropriadas se estiverem conscientes de que os alunos que participam desta política estão evangelizando os alunos que não participam", diz o relatório do departamento, de acordo com o jornal australiano. "Isso pode afetar negativamente a capacidade da escola de fornecer um ambiente seguro, solidário e inclusivo".

Uma declaração da Secretaria de Educação de Queensland, quando o relatório foi lançado no início deste ano, disse: "As escolas estaduais de Queensland abraçam a multiplicidade de crenças culturais, religiosas e não religiosas e incentivam os alunos a crescerem e se desenvolverem como uma pessoa inteira, em particular, nas crenças, valores e atitudes. As escolas estaduais respeitam os antecedentes e as crenças de todos os alunos e funcionários, não promovendo, ou sendo percebida como promovendo, qualquer conjunto particular de crenças em detrimento de outra".

A medida enfureceu os políticos locais que viram a medida como uma forma de reprimir a fé dos alunos.

"Este país há muito manteve um conjunto de valores cristãos que não devem ser prejudicados por disparates burocráticos como este", disse o parlamentar Steve Dickson.

Mas Steve não foi o único a criticar a proposta do distrito escolar de Queensland.

"Eu não acho que as pessoas fiquem realmente ofendidas por receberem cartões de Natal de um amigo", disse Peter Kurti, pesquisador sênior do Centro para Estudos Independentes.

O deputado Ted O'Brien também se juntou à oposição às diretrizes da política de Instrução Religiosa adotada pelo distrito escolar.

"A noção de tentar tirar a figura de Jesus dos cartões de Natal é ridícula", disse O'Brien. "O que eles pensam que o Natal representa? Será que eles vão tentar mudar o nome do Natal ['christmas'] só para tirar o nome de Cristo [Christ] dele? Eu não acho que os australianos deveriam rever essa política. Eu acho que isso é ridículo".

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