Amilcar Sampaio no aniversário da igreja Eliel: "Eu não vou viver um Evangelho meia boca"

Amilcar Sampaio no aniversário da igreja Eliel: "Eu não vou viver um Evangelho meia boca"

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:29

Por Adriana Amorim - www.guiame.com.br   "Cordeiro santo, cordeiro de Deus, amado da minha alma...". O louvor, ministrado pelo pastor Amilcar Sampaio, foi cantado por membros e convidados que comemoraram o 8º aniversário da Igreja Cristã Apostólica Eliel, em Guarujá (SP), no dia 11 de julho. De mãos dadas e erguidas, os participantes cantaram, entre outros louvores, a música "Cordeiro Santo" (Filhos do Homem). Líder do ministério Castelo Forte, Amilcar conduziu a igreja a momentos de adoração ao Senhor. "Eu não vou viver um Evangelho meia boca. Eu estou resolvido que nesses dias, a glória do Senhor é algo palpável, que é o tempo da loucura de Deus tocar o Guarujá, tocar a tua história", declarou Amilcar, em tom forte de voz. A noite foi marcada por momentos de regozijo na presença de Deus, incluindo danças, palmas, assobios, o toque de um shofar e muitos "Aleluia!". Ainda assim, o pastor pediu à igreja que clamasse por "mais" do Senhor, e convidou os presentes a irem à frente do templo. "Mais sobre as empresas. Mais sobre os empregos. Mais saúde, Deus. Erga as mãos e declare: Há um romper essa noite nesse lugar. Existe um romper sobre a tua vida. Existe um romper sobre a tua história. Deus está moldando corações aqui nesta noite. É um tempo novo que vem sobre a tua história", declarou Amilcar. Já de joelhos, muitos cantaram "Me leva onde eu possa ouvir tua voz, me leva onde eu possa ouvir tua voz, aos teus pés...", a canção "Me leva onde eu possa ouvir" (Filhos do Homem).

Durante a celebração, a igreja foi convidada a refletir com uma questão proposta pelos jovens do ministério, que encenaram peça em formato de pantomima. "Você quer ser transformado pela glória de Deus?". O objetivo da pantomima demonstrou como é possível estar distraído ao que Deus fala por meio de sua Palavra.

Retidão

Ministrando a palavra da noite, Amilcar Sampaio questionou: Será que temos vivido aquilo que temos aprendido? Quantos aqui têm dado crédito à Palavra que o Senhor tem trazido no domingo? Quantos aqui têm honrado seus líderes?, e ele mesmo respondeu: "Muitas vezes nós não prestamos atenção ao que Deus tem esperado de nós".

Amilcar citou a passagem de 2 Crônicas 29:1-36, na qual o rei Ezequias, "reto aos olhos do Senhor", pediu aos sacerdotes e levitas que se santificassem e tirassem do santuário "toda imundícia". "Ezequias fez o que era reto perante o Senhor. Ezequias preferiu a retidão", reiterou Amilcar. O pastor chamou a atenção para a ordenança de Ezequias, cumprida pelos levitas e sacerdotes, e que se aplica ao cristão hoje, que deve honrar sua liderança.

Em entrevista exxlusiva ao Guia-me, Amilcar expôs que a melhor maneira daquele que crê em Jesus manter-se reto é "caminhar com pessoas": "Eu creio que a principal coisa que vai nos manter retos é caminharmos no meio da igreja. Davi, para conseguir caminhar em retidão, tinha um profeta ao lado dele. Natã foi um homem que sempre levou Davi a esse coração reto. O que me protege na retidão? São meus pastores, apesar de eu ser pastor, eu tenho um pastor que cuida da minha vida na minha casa. E o que tem me mantido, me fortalecido, é eu estar no meio do povo de Deus, congregar, ter comunhão e ter principalmente pessoas que cuodam da minha vida, isso vai proteger meu coração e fazer andar cada dia reto. Porque quando eu ando assim, sou exortado, cuidado, incentivado. Sozinhos nós vamos ser comidos pelo bicho".

Abertos para o novo de Deus

"A gente nasceu de uma pureza". A afirmação é do pastor Ricardo Ferreira, líder da Igreja Cristã Apostólica Eliel. Ricardo esteve orando durante toda a ministração ao lado de sua esposa e mesmo sem o conhecimento da palavra pregada por Amilcar, enfatizou o fato do ministério que dirige não ter sido originado de uma divisão de outra igreja. "Eu vejo isso no reino espiritual como algo muito importante e eu creio que na nossa simplicidade o Senhor tem acrescentado a cada ano um pouquinho do querer dele, não por nosso esforço humano. Nós nos esforçamos por Espírito, com toda a certeza, mas é por um querer dele", enfatizou.

Ricardo conta que em mais de um momento da trajetória da igreja teve que tomar grandes decisões e passos que, aparentemente, não poderiam ser dados pela Eliel. No entanto, o líder expõe que pela simplicidade do trabalho e coração aberto para receber algo novo de Deus, o crescimento e as mudanças aconteceram, o que influenciou também o modo de pregar e adorar.  "Nós começamos em casa, eu e a minha esposa, porque realmente foi um chamado do Senhor para que formássemos um ministério. Dali da nossa área, a gente foi para um salão onde cabiam 10 cadeiras. Lembro-me que eu estava ajoelhado no altar um dia, orando, e um pastor da igreja Batista tocou em mim e falou assim: &Você não quer mudar para o nosso salão?& Eu falei: &Meu Deus do céu!& Mas a gente mudou, sem membros, sem cadeiras, sem nada, para uma um templo já estabelecido, enorme, com batistério, com tudo. Nós só tínhamos 15 cadeiras, um amplificador daqueles que você liga o próprio microfone no som. Ali o Senhor foi acrescentando, de pouquinho em pouquinho, as mudanças começaram a acontecer".

O ministério mudou mais duas vezes até chegar ao local atual, em uma grande avenida da cidade. Na última mudança, o valor de despesas com aluguel e contas, aumentou 500%. "Nós não tínhamos receita financeira para mudar. E nunca atrasamos um aluguel", afirmou o líder.

Reafirmando a ministração de Amilcar Sampaio, mesmo sem tê-la assistido, Ricardo também chamou a atenção para a necessidade de ministérios e líderes serem discipulados. "Tendo uma cobertura espiritual, como eu tenho uma cobertura espiritual sobre a minha vida, sobre a igreja, isso é muito importante. Nós não caminhamos sozinhos, há uma rede de oração em cima da gente, de clamor. Eu caminho muito com o Maurício Marques, da MCI - Ministério Consolador de Israel. Então, a gente vê a direção de Deus, eu tenho uma esposa, a pastora Nena, que me acompanha, me ajuda muito. Temos profetas, evangelistas, homens de Deus. O Senhor tem sido maravilhoso com a gente, tem salvado vidas, tem curado, tem restaurado, mas eu vejo nesse oitavo ano algo muito especial, a questão da santidade. O oitavo ano é realmente de transição para algo diferente da Palavra do Senhor Deus, algo realmente concreto, edificante", expressou o Pr. Ricardo Ferreira.

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