Animador de "O Rei Leão" revela que deixou Disney por sua fé cristã

Tom Bancroft, que trabalhou em clássicos da animação, disse que a empresa tomou caminhos contrários aos princípios cristãos.

Fonte: Guiame, com informações de CBN NewsAtualizado: sexta-feira, 22 de agosto de 2025 às 19:59
Tom Bancroft. (Foto: Reprodução/YouTube/CBN News/Arquivo pessoal/Tom Bancroft).
Tom Bancroft. (Foto: Reprodução/YouTube/CBN News/Arquivo pessoal/Tom Bancroft).

O animador Tom Bancroft, que desenhou vários personagens famosos do cinema, revelou que deixou sua carreira na Disney devido à sua fé cristã.

Ele foi o criador de Mushu em "Mulan" e de Simba em "O Rei Leão". Tom ainda trabalhou em vários outros clássicos famosos da Disney, como "Tarzan", "Aladdin", “Irmãos Urso”, "A Bela e a Fera", “Aladdin” e “Pocahontas”. 

Em entrevista recente à CBN News, Bancroft contou como ele trocou o “emprego dos sonhos” na grande empresa de Hollywood para trabalhar com animações cristãs.

O animador disse que entrou na The Walt Disney Company como estagiário para trabalhar no projeto da “Pequena Sereia”, em 1988. Na época, ele estudava no Instituto de Artes da Califórnia. 

“Foi uma verdadeira bênção, mas eu senti o chamado [de Deus] naqueles anos. Eu consegui fugir durante um tempo, mas o chamado ficou mais forte”, afirmou Tom.

Até que em 2000, as produções da Disney começaram a tomar caminhos contrários aos princípios bíblicos que o animador seguia.

"Eu honestamente vi a direção que a Disney estava tomando e eu me senti muito desconfortável com isso. Naquele momento, minha fé estava madura o suficiente para eu dizer: 'Eu não preciso ficar aqui, mesmo que este seja o meu sonho’”, revelou.

Mesmo prestes a se tornar o animador principal em “Lilo & Stitch” após 13 anos na empresa, Bancroft pediu demissão.

“Eu rompi com a Disney e senti que sabia exatamente para onde precisava ir. Deus me deu um novo sonho", testemunhou.

Então, ele começou a trabalhar no desenho animado cristão “Os Vegetais”, onde o ambiente era totalmente diferente.

"Orávamos no início das reuniões e eu tinha acabado de sair de um estúdio onde não podia falar sobre minha fé nos corredores”, comentou.

Hoje, Tom tem atuado em animações cristãs e desenhos bíblicos, e também como autor e professor.

Era woke

Nas últimas décadas, a Disney passou a adotar a agenda woke, incorporando personagens  fora das normas tradicionais de gênero e sexualidade na programação infantil.

Após a adoção da ideologia LGBT pela empresa, uma pesquisa conduzida pelo Trafalgar Group em parceria com a Convention of States Action, em abril de 2022, revelou que quase 70% dos americanos estavam menos propensos a fazer negócios com a Disney devido a notícias que "mostravam que a empresa estava se concentrando na criação de conteúdo para expor crianças a ideias sexuais".

A era “woke” ("acordada", em tradução livre) da Disney teve um alto custo. As ações da empresa caíram de seu pico à medida que o público se afastou e vozes conservadoras acusaram a empresa de promover o progressismo. 

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