Apoio de igrejas evangélicas garante eleição de 2 deputados

Apoio de igrejas evangélicas garante eleição de 2 deputados

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:11

O apoio de líderes de duas igrejas evangélicas - a do Evangelho Quadrangular (IEQ) e a Renascer em Cristo -, e consequentemente o voto dos fiéis, ligados a valores morais e religiosos, foram determinantes para que dois, dos cinco candidatos por Sorocaba eleitos, alcançassem números expressivos, deixando para trás políticos de renome no cenário local e nacional e passam assumir vagas na Câmara Federal e na Assembleia paulista. São eles: o vereador Carlos Cézar da Silva (PSC), que assume em março uma cadeira na Assembleia, e Jefferson Campos (PSB), eleito deputado federal. Ambos são pastores da IEQ, que em todo o Estado possui dois mil templos, dos quais 52 instalados em Sorocaba. Já Renascer em Cristo conta com 52 templos no Estado, das quais dois na cidade. Os eleitos fazem questão de deixar claro que, apesar de representar um segmento, irão trabalhar por todos os cidadãos, sem distinção, mas deixam evidente que irão defender, cada um em sua esfera, posicionamentos cristãos, manifestando-se contrários, por exemplo, ao casamento de pessoas do mesmo sexo, ao aborto e a legalização da maconha. A bancada evangélica pelo Estado na Câmara Federal ampliou de 3 para 14 com o resultado nas urnas dessas eleições.

O deputado federal Jefferson Campos, que em 2006, enquanto suplente assumiu a vaga deixada com a morte de Ricardo Izar, foi eleito nessa última eleição com 162.144 votos, dos quais 8.421 em Sorocaba. Já Carlos Cézar obteve 67.189 votos, sendo 8.299 votos no município. Pouco mais de 16 mil votos foram depositados por eleitores da Capital.

Os deputados eleitos destacaram a importância do papel das igrejas dentro do processo de escolha de seus candidatos. Sem a permissão da igreja da qual eu pertenço e com o apoio da Renascer, eu jamais seria candidato, tão pouco vereador, afirmou Carlos Cézar, que completou: Na verdade, essa é uma visão da igreja, de que nós devemos estar inseridos nos contextos políticos, a exemplo de outras representações de classe.

Carlos Cézar explicou que o processo de escolha dos que deverão concorrer a mandatos pela igreja é feito por meio de convenção e voto secreto. Ali eles dão direito a qualquer membro da igreja ou pastor que queira disputar uma eleição com o apoio da igreja. Tudo de forma democrática. Ou seja, seus membros decidem, por meio de votação secreta. O eleito sai com o apoio fechado. Com direito a voto no Estado são cerca de 4 mil pastores, ressaltou. E para disputar a eleição é assinado termo de compromisso de fidelidade com a igreja e com o candidato escolhido. Eu disputei com mais quatro. Carlos Cézar, disputou com três, completou Jefferson Campos.

Questionados sobre o apoio da Igreja Renascer em Cristo, ambos afirmaram que foi fundamental para garantir a eleição. Não pouparam afagos ao fundador da Renascer, o apóstolo Estevam Hernandes Filho, que chegou a ser preso - ao lado da esposa a bispa Sônia Hernandes - por conspiração e contrabando de dinheiro, além de responder no Brasil pelas acusações de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e estelionato. Cézar, enquanto vereador, concedeu a Hernandes, em outubro do ano passado, o título de Cidadão Sorocabano, justificando na ocasião que a entrega do título era motivo de honra.

Propostas e análise

Além da defesa dos princípios cristãos tanto da Assembleia quanto na Câmara Federal, os deputados eleitos garantem que irão trabalhar por recursos e investimentos para Sorocaba e as cidades da região. Tínhamos sempre três (deputados federais), agora só um, eu. Mas quero deixar registrado que me sinto preparado. Não é a quantidade que faz com que a cidade tenha mais recursos federais (...). Se é verdade que o Estado mandou um comediante para Brasília, mandou também um pastor, argumentou Campos.

O deputado federal eleito afirmou que uma das suas prioridades, a curto prazo, será articular para a implantação de duas novas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), das quais uma na zona oeste e outra na leste de Sorocaba. Já fiz contato na esfera federal e já até visitei alguns locais possíveis de instalação, com o prefeito Vitor Lippi (PSDB). Outra medida, será a retomada da tentativa de implantar um aeroporto internacional em nossa cidade. Vamos voltar a estudar. O fato é que o atual já não pode ficar mais ali, sobretudo diante do risco, já que há uma intensa população que mora ao redor, adiantou.

Carlos Cézar disse que na Assembleia dará ênfase a projetos voltados à saúde, entre os quais de campanha de combate à obesidade e seminários antidrogas. Além disso, disse que uma de suas prioridades é garantir investimentos para o Hospital Regional e a implantação de um Ambulatório Médico de Especialidades (AME). Esse hospital atende uma população de mais de 2 milhões de pessoas e tem carências enormes. Além disso, a valorização da classe médica e a ligada à segurança pública, prometeu.

Em relação à nova configuração política em Sorocaba, com a perda de duas cadeiras na Câmara Federal, ambos foram taxativos em afirmar que houve uma série de fatores que contribuíram, entre os quais a falta de unidade partidária de algumas legendas e proximidade com as bases. Era algo já previsível, evidenciado nas eleições passadas, disse Campos. Acho que foi o momento em que a cidade começou a dar respostas aquilo que está sentindo. Casa dividida, não subsiste, completou Carlos Cézar.

Por Marcelo Andrade

O apoio de líderes de duas igrejas evangélicas - a do Evangelho Quadrangular (IEQ) e a Renascer em Cristo -, e consequentemente o voto dos fiéis, ligados a valores morais e religiosos, foram determinantes para que dois, dos cinco candidatos por Sorocaba eleitos, alcançassem números expressivos, deixando para trás políticos de renome no cenário local e nacional e passam assumir vagas na Câmara Federal e na Assembleia paulista. São eles: o vereador Carlos Cézar da Silva (PSC), que assume em março uma cadeira na Assembleia, e Jefferson Campos (PSB), eleito deputado federal. Ambos são pastores da IEQ, que em todo o Estado possui dois mil templos, dos quais 52 instalados em Sorocaba. Já Renascer em Cristo conta com 52 templos no Estado, das quais dois na cidade. Os eleitos fazem questão de deixar claro que, apesar de representar um segmento, irão trabalhar por todos os cidadãos, sem distinção, mas deixam evidente que irão defender, cada um em sua esfera, posicionamentos cristãos, manifestando-se contrários, por exemplo, ao casamento de pessoas do mesmo sexo, ao aborto e a legalização da maconha. A bancada evangélica pelo Estado na Câmara Federal ampliou de 3 para 14 com o resultado nas urnas dessas eleições.

O deputado federal Jefferson Campos, que em 2006, enquanto suplente assumiu a vaga deixada com a morte de Ricardo Izar, foi eleito nessa última eleição com 162.144 votos, dos quais 8.421 em Sorocaba. Já Carlos Cézar obteve 67.189 votos, sendo 8.299 votos no município. Pouco mais de 16 mil votos foram depositados por eleitores da Capital.

Os deputados eleitos destacaram a importância do papel das igrejas dentro do processo de escolha de seus candidatos. Sem a permissão da igreja da qual eu pertenço e com o apoio da Renascer, eu jamais seria candidato, tão pouco vereador, afirmou Carlos Cézar, que completou: Na verdade, essa é uma visão da igreja, de que nós devemos estar inseridos nos contextos políticos, a exemplo de outras representações de classe.

Carlos Cézar explicou que o processo de escolha dos que deverão concorrer a mandatos pela igreja é feito por meio de convenção e voto secreto. Ali eles dão direito a qualquer membro da igreja ou pastor que queira disputar uma eleição com o apoio da igreja. Tudo de forma democrática. Ou seja, seus membros decidem, por meio de votação secreta. O eleito sai com o apoio fechado. Com direito a voto no Estado são cerca de 4 mil pastores, ressaltou. E para disputar a eleição é assinado termo de compromisso de fidelidade com a igreja e com o candidato escolhido. Eu disputei com mais quatro. Carlos Cézar, disputou com três, completou Jefferson Campos.

Questionados sobre o apoio da Igreja Renascer em Cristo, ambos afirmaram que foi fundamental para garantir a eleição. Não pouparam afagos ao fundador da Renascer, o apóstolo Estevam Hernandes Filho, que chegou a ser preso - ao lado da esposa a bispa Sônia Hernandes - por conspiração e contrabando de dinheiro, além de responder no Brasil pelas acusações de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e estelionato. Cézar, enquanto vereador, concedeu a Hernandes, em outubro do ano passado, o título de Cidadão Sorocabano, justificando na ocasião que a entrega do título era motivo de honra.

Propostas e análise

Além da defesa dos princípios cristãos tanto da Assembleia quanto na Câmara Federal, os deputados eleitos garantem que irão trabalhar por recursos e investimentos para Sorocaba e as cidades da região. Tínhamos sempre três (deputados federais), agora só um, eu. Mas quero deixar registrado que me sinto preparado. Não é a quantidade que faz com que a cidade tenha mais recursos federais (...). Se é verdade que o Estado mandou um comediante para Brasília, mandou também um pastor, argumentou Campos.

O deputado federal eleito afirmou que uma das suas prioridades, a curto prazo, será articular para a implantação de duas novas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), das quais uma na zona oeste e outra na leste de Sorocaba. Já fiz contato na esfera federal e já até visitei alguns locais possíveis de instalação, com o prefeito Vitor Lippi (PSDB). Outra medida, será a retomada da tentativa de implantar um aeroporto internacional em nossa cidade. Vamos voltar a estudar. O fato é que o atual já não pode ficar mais ali, sobretudo diante do risco, já que há uma intensa população que mora ao redor, adiantou.

Carlos Cézar disse que na Assembleia dará ênfase a projetos voltados à saúde, entre os quais de campanha de combate à obesidade e seminários antidrogas. Além disso, disse que uma de suas prioridades é garantir investimentos para o Hospital Regional e a implantação de um Ambulatório Médico de Especialidades (AME). Esse hospital atende uma população de mais de 2 milhões de pessoas e tem carências enormes. Além disso, a valorização da classe médica e a ligada à segurança pública, prometeu.

Em relação à nova configuração política em Sorocaba, com a perda de duas cadeiras na Câmara Federal, ambos foram taxativos em afirmar que houve uma série de fatores que contribuíram, entre os quais a falta de unidade partidária de algumas legendas e proximidade com as bases. Era algo já previsível, evidenciado nas eleições passadas, disse Campos. Acho que foi o momento em que a cidade começou a dar respostas aquilo que está sentindo. Casa dividida, não subsiste, completou Carlos Cézar.

Por Marcelo Andrade

O apoio de líderes de duas igrejas evangélicas - a do Evangelho Quadrangular (IEQ) e a Renascer em Cristo -, e consequentemente o voto dos fiéis, ligados a valores morais e religiosos, foram determinantes para que dois, dos cinco candidatos por Sorocaba eleitos, alcançassem números expressivos, deixando para trás políticos de renome no cenário local e nacional e passam assumir vagas na Câmara Federal e na Assembleia paulista. São eles: o vereador Carlos Cézar da Silva (PSC), que assume em março uma cadeira na Assembleia, e Jefferson Campos (PSB), eleito deputado federal. Ambos são pastores da IEQ, que em todo o Estado possui dois mil templos, dos quais 52 instalados em Sorocaba. Já Renascer em Cristo conta com 52 templos no Estado, das quais dois na cidade. Os eleitos fazem questão de deixar claro que, apesar de representar um segmento, irão trabalhar por todos os cidadãos, sem distinção, mas deixam evidente que irão defender, cada um em sua esfera, posicionamentos cristãos, manifestando-se contrários, por exemplo, ao casamento de pessoas do mesmo sexo, ao aborto e a legalização da maconha. A bancada evangélica pelo Estado na Câmara Federal ampliou de 3 para 14 com o resultado nas urnas dessas eleições.

O deputado federal Jefferson Campos, que em 2006, enquanto suplente assumiu a vaga deixada com a morte de Ricardo Izar, foi eleito nessa última eleição com 162.144 votos, dos quais 8.421 em Sorocaba. Já Carlos Cézar obteve 67.189 votos, sendo 8.299 votos no município. Pouco mais de 16 mil votos foram depositados por eleitores da Capital.

Os deputados eleitos destacaram a importância do papel das igrejas dentro do processo de escolha de seus candidatos. Sem a permissão da igreja da qual eu pertenço e com o apoio da Renascer, eu jamais seria candidato, tão pouco vereador, afirmou Carlos Cézar, que completou: Na verdade, essa é uma visão da igreja, de que nós devemos estar inseridos nos contextos políticos, a exemplo de outras representações de classe.

Carlos Cézar explicou que o processo de escolha dos que deverão concorrer a mandatos pela igreja é feito por meio de convenção e voto secreto. Ali eles dão direito a qualquer membro da igreja ou pastor que queira disputar uma eleição com o apoio da igreja. Tudo de forma democrática. Ou seja, seus membros decidem, por meio de votação secreta. O eleito sai com o apoio fechado. Com direito a voto no Estado são cerca de 4 mil pastores, ressaltou. E para disputar a eleição é assinado termo de compromisso de fidelidade com a igreja e com o candidato escolhido. Eu disputei com mais quatro. Carlos Cézar, disputou com três, completou Jefferson Campos.

Questionados sobre o apoio da Igreja Renascer em Cristo, ambos afirmaram que foi fundamental para garantir a eleição. Não pouparam afagos ao fundador da Renascer, o apóstolo Estevam Hernandes Filho, que chegou a ser preso - ao lado da esposa a bispa Sônia Hernandes - por conspiração e contrabando de dinheiro, além de responder no Brasil pelas acusações de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e estelionato. Cézar, enquanto vereador, concedeu a Hernandes, em outubro do ano passado, o título de Cidadão Sorocabano, justificando na ocasião que a entrega do título era motivo de honra.

Propostas e análise

Além da defesa dos princípios cristãos tanto da Assembleia quanto na Câmara Federal, os deputados eleitos garantem que irão trabalhar por recursos e investimentos para Sorocaba e as cidades da região. Tínhamos sempre três (deputados federais), agora só um, eu. Mas quero deixar registrado que me sinto preparado. Não é a quantidade que faz com que a cidade tenha mais recursos federais (...). Se é verdade que o Estado mandou um comediante para Brasília, mandou também um pastor, argumentou Campos.

O deputado federal eleito afirmou que uma das suas prioridades, a curto prazo, será articular para a implantação de duas novas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), das quais uma na zona oeste e outra na leste de Sorocaba. Já fiz contato na esfera federal e já até visitei alguns locais possíveis de instalação, com o prefeito Vitor Lippi (PSDB). Outra medida, será a retomada da tentativa de implantar um aeroporto internacional em nossa cidade. Vamos voltar a estudar. O fato é que o atual já não pode ficar mais ali, sobretudo diante do risco, já que há uma intensa população que mora ao redor, adiantou.

Carlos Cézar disse que na Assembleia dará ênfase a projetos voltados à saúde, entre os quais de campanha de combate à obesidade e seminários antidrogas. Além disso, disse que uma de suas prioridades é garantir investimentos para o Hospital Regional e a implantação de um Ambulatório Médico de Especialidades (AME). Esse hospital atende uma população de mais de 2 milhões de pessoas e tem carências enormes. Além disso, a valorização da classe médica e a ligada à segurança pública, prometeu.

Em relação à nova configuração política em Sorocaba, com a perda de duas cadeiras na Câmara Federal, ambos foram taxativos em afirmar que houve uma série de fatores que contribuíram, entre os quais a falta de unidade partidária de algumas legendas e proximidade com as bases. Era algo já previsível, evidenciado nas eleições passadas, disse Campos. Acho que foi o momento em que a cidade começou a dar respostas aquilo que está sentindo. Casa dividida, não subsiste, completou Carlos Cézar.

Por Marcelo Andrade

O apoio de líderes de duas igrejas evangélicas - a do Evangelho Quadrangular (IEQ) e a Renascer em Cristo -, e consequentemente o voto dos fiéis, ligados a valores morais e religiosos, foram determinantes para que dois, dos cinco candidatos por Sorocaba eleitos, alcançassem números expressivos, deixando para trás políticos de renome no cenário local e nacional e passam assumir vagas na Câmara Federal e na Assembleia paulista. São eles: o vereador Carlos Cézar da Silva (PSC), que assume em março uma cadeira na Assembleia, e Jefferson Campos (PSB), eleito deputado federal. Ambos são pastores da IEQ, que em todo o Estado possui dois mil templos, dos quais 52 instalados em Sorocaba. Já Renascer em Cristo conta com 52 templos no Estado, das quais dois na cidade. Os eleitos fazem questão de deixar claro que, apesar de representar um segmento, irão trabalhar por todos os cidadãos, sem distinção, mas deixam evidente que irão defender, cada um em sua esfera, posicionamentos cristãos, manifestando-se contrários, por exemplo, ao casamento de pessoas do mesmo sexo, ao aborto e a legalização da maconha. A bancada evangélica pelo Estado na Câmara Federal ampliou de 3 para 14 com o resultado nas urnas dessas eleições.

O deputado federal Jefferson Campos, que em 2006, enquanto suplente assumiu a vaga deixada com a morte de Ricardo Izar, foi eleito nessa última eleição com 162.144 votos, dos quais 8.421 em Sorocaba. Já Carlos Cézar obteve 67.189 votos, sendo 8.299 votos no município. Pouco mais de 16 mil votos foram depositados por eleitores da Capital.

Os deputados eleitos destacaram a importância do papel das igrejas dentro do processo de escolha de seus candidatos. Sem a permissão da igreja da qual eu pertenço e com o apoio da Renascer, eu jamais seria candidato, tão pouco vereador, afirmou Carlos Cézar, que completou: Na verdade, essa é uma visão da igreja, de que nós devemos estar inseridos nos contextos políticos, a exemplo de outras representações de classe.

Carlos Cézar explicou que o processo de escolha dos que deverão concorrer a mandatos pela igreja é feito por meio de convenção e voto secreto. Ali eles dão direito a qualquer membro da igreja ou pastor que queira disputar uma eleição com o apoio da igreja. Tudo de forma democrática. Ou seja, seus membros decidem, por meio de votação secreta. O eleito sai com o apoio fechado. Com direito a voto no Estado são cerca de 4 mil pastores, ressaltou. E para disputar a eleição é assinado termo de compromisso de fidelidade com a igreja e com o candidato escolhido. Eu disputei com mais quatro. Carlos Cézar, disputou com três, completou Jefferson Campos.

Questionados sobre o apoio da Igreja Renascer em Cristo, ambos afirmaram que foi fundamental para garantir a eleição. Não pouparam afagos ao fundador da Renascer, o apóstolo Estevam Hernandes Filho, que chegou a ser preso - ao lado da esposa a bispa Sônia Hernandes - por conspiração e contrabando de dinheiro, além de responder no Brasil pelas acusações de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e estelionato. Cézar, enquanto vereador, concedeu a Hernandes, em outubro do ano passado, o título de Cidadão Sorocabano, justificando na ocasião que a entrega do título era motivo de honra.

Propostas e análise

Além da defesa dos princípios cristãos tanto da Assembleia quanto na Câmara Federal, os deputados eleitos garantem que irão trabalhar por recursos e investimentos para Sorocaba e as cidades da região. Tínhamos sempre três (deputados federais), agora só um, eu. Mas quero deixar registrado que me sinto preparado. Não é a quantidade que faz com que a cidade tenha mais recursos federais (...). Se é verdade que o Estado mandou um comediante para Brasília, mandou também um pastor, argumentou Campos.

O deputado federal eleito afirmou que uma das suas prioridades, a curto prazo, será articular para a implantação de duas novas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), das quais uma na zona oeste e outra na leste de Sorocaba. Já fiz contato na esfera federal e já até visitei alguns locais possíveis de instalação, com o prefeito Vitor Lippi (PSDB). Outra medida, será a retomada da tentativa de implantar um aeroporto internacional em nossa cidade. Vamos voltar a estudar. O fato é que o atual já não pode ficar mais ali, sobretudo diante do risco, já que há uma intensa população que mora ao redor, adiantou.

Carlos Cézar disse que na Assembleia dará ênfase a projetos voltados à saúde, entre os quais de campanha de combate à obesidade e seminários antidrogas. Além disso, disse que uma de suas prioridades é garantir investimentos para o Hospital Regional e a implantação de um Ambulatório Médico de Especialidades (AME). Esse hospital atende uma população de mais de 2 milhões de pessoas e tem carências enormes. Além disso, a valorização da classe médica e a ligada à segurança pública, prometeu.

Em relação à nova configuração política em Sorocaba, com a perda de duas cadeiras na Câmara Federal, ambos foram taxativos em afirmar que houve uma série de fatores que contribuíram, entre os quais a falta de unidade partidária de algumas legendas e proximidade com as bases. Era algo já previsível, evidenciado nas eleições passadas, disse Campos. Acho que foi o momento em que a cidade começou a dar respostas aquilo que está sentindo. Casa dividida, não subsiste, completou Carlos Cézar.

Por Marcelo Andrade

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