Após dois dias em greve, professores e funcionários do Colégio Batista Alagoano, situado no bairro do Farol, retornam às atividades, na manhã desta quinta-feira (15), em virtude de negociações entre a direção da unidade educacional e a categoria. Os trabalhadores alegam que a escola contraiu uma dívida de R$ 1,5 milhão, sendo R$ 500 mil apenas de proventos.
Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Professores (Sinpro/AL), Eduardo Vasconcelos, o pastor Alcides determinou que os salários atrasados serão quitados por meio da emissão de três cheques pré-datados para o próximo dia 26, para 20 de fevereiro de 2012 e o terceiro, 15 de março. A categoria concordou com a proposta, durante assembleia realizada nesta quarta (14), a qual reuniu aproximadamente 40 professores e funcionários, que, na visão do sindicalista, encontravam-se sem nenhuma perspectiva de mudança, devido à grave situação por que passa o colégio.
Amanhã, vamos verificar a volta às aulas e os sindicalistas continuarão acompanhando as negociações, porque o primeiro passo foi dado e a promessa dos pagamentos foi uma vitória para quem trabalha na instituição, comentou Vasconcelos ao reportar-se à dívida de R$ 1,5 milhão, contraída pelo Batista. O diretor do colégio garantiu à classe trabalhista que o pagamento do montante será realizado de janeiro a fevereiro do próximo ano, juntamente com a Justiça do Trabalho.
O pastor se comprometeu a quitar tudo, apresentando os cálculos rescisórios, dentre eles, FGTS [Fundo de Garantia por Tempo de Serviço], INSS [Instituto Nacional do Seguro Social], férias e outros benefícios. Acredito que tudo será sanado, pois a instituição e seus professores e colaboradores têm um nome a zelar, destacou Eduardo Vasconcelos.
A greve Algumas atividades referentes ao processo educacional foram interrompidas, dentre elas, a aplicação de provas, resultados de recuperações, fechamento de cadernetas e formaturas.
Na manhã dessa terça (13), a reportagem da Gazetaweb acompanhou a concentração de alunos, professores e funcionários à porta do Colégio Batista Alagoano, onde as classes cobravam um posicionamento da direção quanto ao atraso nos salários. Devido à situação, estudantes do 3º ano decidiram adiar a colação de grau, que ocorreria nesta quarta. Adiamos para daqui a 10 dias, ou talvez mais, porque achamos que seria, também, uma falta de respeito celebrarmos o fim do Ensino Médio quando quem nos trouxe até aqui está com esse problema, explicou a aluna. Com informações da GazetaWeb
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