Após orar por uma família, garoto que morava em orfanato é adotado por sua professora

Anthony foi enviado para um orfanato devido ao uso de drogas de sua mãe biológica.

Fonte: Guiame, com informações da CBN NewsAtualizado: terça-feira, 14 de agosto de 2018 às 21:00
No orfanato, Anthony orava para ter um lar e uma família. (Foto: Reprodução).
No orfanato, Anthony orava para ter um lar e uma família. (Foto: Reprodução).

Aos seis anos, Anthony foi enviado para um orfanato devido ao uso de drogas de sua mãe biológica durante uma gravidez. Ele conhecia sobre o amor de Deus por conta de sua avó e tentou permanecer esperançoso, mesmo em uma situação difícil. "Alguns dias eu me sentia chateado, irritado, perdido. Eles me tiraram do meu lugar e me colocaram em uma casa com estranhos", disse ele em entrevista para a CBN News.

Anthony lembra: “Eu orava quando estava me sentindo triste. E então eu questionava a Deus porque Ele havia me colocado naquele lugar e porque eu não conseguia encontrar alguém para me amar”. O garoto viveu em grupo de apoio por nove anos, na esperança de ser adotado, mas com medo de ser decepcionado.

"Eu não tinha mais esperanças para nada basicamente. Não queria aumentar minhas esperanças. No fundo eu queria que funcionasse, queria sair do sistema e não queria mais lidar com as amarras de ser uma propriedade do Estado. Eu só queria ter uma família amorosa, um lar”, ressaltou.

Aos 15 anos e após uma adoção fracassada, ele começou a perder a esperança. Ele teve problemas em sua escola e foi enviado para a Pathways Alternative School, onde conheceu Bennie Berry, uma professora.

Ela diz: “Anthony chegou lá e se ofereceu para dizer o juramento no início do dia e para pendurar as bandeiras. Fiquei impressionada. Eu senti como se esse garoto fosse um líder. Esse garoto é um líder. Ele é diferente do resto. Ele tem iniciativa”. Bennie era solteira e não tinha filhos. Em sala de aula, os alunos brincavam dizendo que amavam Berry e desejavam que ela fosse sua mãe.

Um desejo verdadeiro

Mas Anthony não estava brincando. Berry diz: “Algumas crianças diziam que tentavam fazer com que eu os levasse para casa. E então Anthony disse: ‘Oh, você pode me levar para casa de verdade’. E eu disse: ‘Não, você tem seus pais. Respeite eles do jeito que você me respeita e você vai ficar bem’. E ele disse: ‘Não, eu estou em um orfanato’. Eu e os alunos não sabíamos”, disse a professora.

Anthony diz: “Eu realmente queria que ela me adotasse. Então, nos aprofundamos na conversa”. Anthony deu a Bennie suas informações e o site de adoção. Bennie diz: “Eu nunca planejei adotar porque eu não sabia o processo. Quando se tornou mais real, eu tive que orar sobre tudo. Pedi a Deus para ordenar meus passos, para que não fosse apenas emoção”, comentou.

Para espanto de Bennie, não houve bloqueios para o processo de inscrição e logo começaram um período de adoção experimental. Mais tarde naquele ano, no dia da adoção nacional de 2017, Bennie adotou oficialmente Anthony. “Eu estava muito nervoso. Na verdade, nós dois não conseguímos dormir na noite anterior. Passamos a maior parte do tempo conversando um com o outro. Esse foi um período de ligação muito bom”, disse o garoto.

A característica que melhor define essa nova família é a gratidão a Deus que abriu a porta e seus corações. Anthony disse: "Ele está nos trazendo todo o caminho. Ele está nos carregando. Como ele carregou a cruz, Ele está nos carregando em suas costas. Deus ouviu meu clamor. Sou grato por ela ter me amado, um menino problemático. Eu amo isso. É algo que nunca pensei que teria. Eu estou feliz. Para alguém da minha idade ser adotado, você sabe, é muito raro”, finalizou.

Confira o testemunho de Anthony (em inglês):

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