Apenas a "mensagem" final do sínodo dos bispos para o Oriente Médio reflete a opinião do conjunto de seus participantes, e não declarações individuais, indicou o Vaticano nesta segunda-feira, em resposta às críticas feitas por Israel.
"Se desejamos uma expressão sintética das posições do sínodo, é preciso limitar-se à mensagem", indicou o porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi, em uma nota escrita.
No domingo, Israel afirmou que o sínodo convocado por Bento XVI no Vaticano havia se transformado em uma "tribuna para os ataques palestinos contra Israel", estimando que a reunião fora "tomada como refém por uma maioria anti-israelense".
Ao evocar a "enorme riqueza e a variedade de contribuições dos padres" que participaram do sínodo, o padre Lombardi destacou que as intervenções de cada um dos participantes não deveriam ser consideradas "como a voz de todo o sínodo".
A "mensagem" divulgada no sábado pelos 180 padres sinodais depois de 15 dias de discussões (de 10 a 24 de outubro) é "o único texto escrito em comum aprovado pelo sínodo nos últimos dias", afirmou.
Em sua "mensagem", o sínodo para o Oriente Médio pede o fim da ocupação israelense dos "diferentes territórios árabes".
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