O desenvolvimento da internet e dos meios sociais aumentaram enormemente a capacidade dos indivíduos, jornalistas da cidadania e das organizações da sociedade civil para exercerem seu direito de procurar, receber e disseminar a informação, como é reconhecido pelos padrões internacionais dos direitos humanos. As plataformas dos meios digitais permitiram que, praticamente, todo mundo possa expressar suas preocupações diante de grandes públicos e, possivelmente, ser escutado, afirma o documento.
Em muitos lugares do mundo, como foi atestado em particular nos países do Oriente Médio e da África setentrional, os blogueiros e tuiteiros desafairam autoridades, denunciaram a corrupção e ofereceram pontos de vistas alternativos. Como consequência, essas novas formas de comunicação enriqueceram os noticiosos e os recursos informativos e reconfiguraram um terreno que, tradicionalmente, tinha pertencido ao jornalismo profissional expressado através de diários e revistas ou então pelo rádio e a televisão.
Mesmo com a superação de barreiras políticas, sociais e culturais através do uso dos meios do século XXI, aparecem outras barreiras, novas, que tratam de bloquear, filtrar e censurar a informação e o conhecimento, aponta a WACC.
O acesso direto à Internet, às redes sociais e aos recursos digitais de nova geração traz preocupações a respeito da responsabilidade nas áreas da privacidade e da segurança. A WACC reconhece o direito de acesso a esses meios para poder edificar democracias sólidas, contribuir ao bom governo, promover a legalidade e facilitar o desenvolvimento sustentável através da comunicação participativa.
Mas o organismo mundial zela para que comunicadores entendam e apliquem códigos de ética em sua prática, tanto de maneira formal como informal, na hora de comunicar suas preocupações.
O presidente da WACC para a região do Oriente Médio, Riad Jarjour, lembrou o papel dos meios e da liberdade de expressão nos manifestos que eclodiram no Egito, no Yemen, na Tunísia e em outros países da área. Estamos experimentando uma transformação significativa na região e, inevitavelmente, agora temos que nos focar mais no papel dos meios e no jornalismo de paz, expressou.
O comunicado da WACC assinala que o mundo é incomensuravelmente mais pobre sem os direitos da comunicação e da liberdade de imprensa e incomensuravelmente mais rico com o livre fluxo da informação e do conhecimento.
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