'Não estou ofendido'. Esse é o título que Augustus Nicodemus deu ao texto que publicou em sua página no Facebook para falar da polêmica da transexual crucificada na Parada Gay.
"Não me senti provocado, atingido ou ofendido. Por uma razão simples. Ali não estava acontecendo uma profanação de objetos sagrados para mim - no caso, a cruz - simplesmente porque para mim uma cruz de madeira nada tem de sagrada", pondera o teólogo.
Ele explica que em seu cristianismo evangélico reformado não existem tempos, imagens, objetos, símbolos ou líderes sagrados, e por esse motivo não se sente ofendido quando qualquer pessoa usa algum desses para manifestar uma posição anticristã.
"As coisas que considero santas estão muito além do alcance dos homens, para que estes possam profaná-las", afirma, "o meu Salvador está nos céus, o meu Deus é rei do universo, minha morada é celestial, a Palavra de Deus está escrita nos céus e é eterna, o pão e o vinho nada mais são que representações materiais daquele que se assenta no trono do universo. Realmente, não há nada no meu cristianismo que esteja ao alcance de quem deseja me ofender através da profanação."
Em seguida, Nicodemus reconhece que as pessoas que consediram tais coisas sagradas ficam ofendidas e diz entendê-las, pois toda crença deve ser respeitada. Mas ele reitera: "Uma transexual pendurada numa cruz provoca, no máximo, a confirmação do que eu já sei, que nenhum pecador consegue se livrar de Deus, ou daquilo que ele pensa que é Deus."
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