Autor cristão registra descobertas arqueológicas que comprovam relatos dos evangelhos

Em seu novo livro "Procurando por Jesus" ("Searching for Jesus"), o estudioso do Novo Testamento registra descobertas arqueológicas sobre relatos bíblicos, que refutam teorias sobre "inconfiabilidade dos relatos sobre os dias de Jesus".

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: segunda-feira, 28 de dezembro de 2015 às 12:51

Estudioso do Novo Testamento e escritor, Robert Hutchinson é o autor do novo livro sobre recentes descobertas arqueológicas e estudos bíblicos, que buscam provar não só a existência de Jesus, mas que também assegura que os relatos bíblicos de sua vida e morte são mais precisos que os estudos seculares.

Embora os estudiosos ateus e seculares têm progredido ao longo do último século com a busca sobre fatos bíblicos, muitos ainda compartilham da ideia de que não há nenhuma prova de que Jesus existiu ou que Ele era e agia exatamente como ele foi retratado no Novo Testamento. Porém, Hutchinson destaca em seu livro recente, "Procurando por Jesus" ("Searchin for Jesus"), que várias descobertas arqueológicas e pesquisas a partir dos últimos anos refutam as teorias, que afirmam que os relatos bíblicos sobre Jesus seriam apenas "fruto de misticismo".

As descobertas que Hutchinson menciona em seu livro, refutam, segundo ele, teorias desenvolvidas por estudiosos, como Bart Ehrman e Robert Schweitzer, que no início de 1900, disseram que "Jesus não era nada mais que um profeta apocalíptico".

"Não foram apenas as incríveis descobertas que estavam sendo feitas em estudos do Novo Testamento que revolucionaram estas pesquisas", disse Hutchinson, que passou anos em Israel, estudando o Novo Testamento. "Eu achei que ninguém estava falando sobre isso na mídia. Eles ainda estavam desenvolvendo teorias sobre Jesus e os evangelhos que se repetiram por um século, com a ideia de que Jesus era um 'fanático iludido', um profeta apocalíptico que pensava que o mundo ia acabar, ainda em seus dias na Terra".

Um dos principais argumentos avançados por estudiosos seculares é que não há nenhuma prova de que Jesus ou qualquer outra pessoa mencionada no Novo Testamento realmente tenha existido. No entanto, Hutchinson escreveu que as descobertas de ossuário (caixas de sepultamento) em 1990 e em 2002 pode rebater esses argumentos.

Em 1990, os trabalhadores de uma construção descobriram o ossuário de Caifás, o sumo sacerdote. Depois de analisar o fato, Hutchinson disse que quase todos os arqueólogos aceitam o ossuário de Caifás como autêntico.

Ele também tem considerado que um ossuário descoberto em 2002 é a caixa de sepultamento de Tiago, o Justo, que muitos cristãos acreditam ou é o meio-irmão ou primo de Jesus.

Embora alguns estudiosos do Novo Testamento, como Ben Witherington e Hershel Shanks acreditem que o ossuário de Tiago é autêntico, outros não estão completamente convencidos de sua autenticidade.

No entanto, Hutchinson argumenta que a descoberta do ossuário de Caifás e a autenticidade potencial do ossuário de Tiago são o suficiente para acabar com a reivindicação secular que não há nenhuma prova de que qualquer pessoa mencionada no Novo Testamento existiu.

"Eles estão descobrindo provas arqueológicas, se são autênticas, então é a primeira prova arqueológica relacionada a Jesus. Isso é realmente emocionante. Eles estão chegando com as caixas do sepultamento de pessoas mencionadas no Novo Testamento", disse Hutchinson.

"Muito do que as pessoas dizem na afirmação de que Jesus não existe é que não há nenhuma prova arqueológica para qualquer uma dessas pessoas", acrescentou Hutchinson. "Eles disseram a mesma coisa sobre Pôncio Pilatos: que 'não há nenhuma prova arqueológica sobre ele', mas em 1961 foi descoberta uma inscrição em Cesaréia, que provou que Pilatos existiu".

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