Autora cristã desafia política de biblioteca que bane reuniões religiosas

Autora cristã desafia política de biblioteca que bane reuniões religiosas

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:16

Uma autora cristã entrou com uma ação contra uma biblioteca pública depois de ser negado o acesso a uma sala de conferência para uma discussão sobre seu livro.“Os Cristãos não devem ser excluídos de reservar e usar instalações de encontro público, por causa de suas crenças,” disse Nate Kellum, consultor sênior com a Alliance Defense Fund. “É, incrivelmente, irônico que a discussão de um livro fosse ser proibida em uma biblioteca. O governo não pode fazer discriminação contra os Cristãos somente por causa de seus pontos de vista religiosos.”

A reclamação foi feita contra a Biblioteca do Condado de Putnam, Tennessee.Ilene Vick, que professa ser uma Cristã Evangélica, quis ter uma pequena discussão em grupo sobre seu livro, Personality Based Evangelism.

De acordo com a reclamação, Vick “acredita que todos os Cristãos devem transmitir sua fé, e a base para a sua fé, para os outros.”

“É o entendimento de Vick que a Bíblia comanda aos Cristãos em todos os lugares a ‘evangelizarem,’ que é, ensinar o que Jesus ensinou, e o que a Bíblia ensina, sobre fé em Jesus Cristo,” declararam os advogados da ADF na reclamação.

No início de 2009, a diretora da biblioteca da época, Diane Duncan, disse à Vick, que ela não podia usar a sala de conferência.“Nossa sala pública não pode ser usada para fins religiosos. Me desculpe, nós não poderemos acomodar você,” disse Duncan à autora.

Vick tentou novamente mais tarde, naquele ano, mas ainda lhe foi negado o acesso.O diretor interino da biblioteca, Nicole Pugh, contudo, confundiu Vick quando ela declarou, “O único propósito religioso em que a sala pode ser usada é para conduzir negócios de Igreja, mas não instruções religiosas.”

De acordo com a Política de Sala da Biblioteca de Putnam, “salas de conferências estão disponíveis para reuniões públicas de caráter cívico, cultural, ou educacional. As salas não estão disponíveis para reuniões para fins religiosos, partidários, políticos e sociais; para o benefício dos indivíduos privados ou preocupações comerciais; para a apresentação de um lado de questão controversa, ou quando, no julgamento do Conselho da Biblioteca, possa ocorrer alguma desordem.” A autora local tentou pela terceira vez reservar a sala de conferência no início deste ano, com esperança de que a Biblioteca tivesse mudado a sua política, mas foi sem sucesso.

Advogados representando Vick argumentam que a Biblioteca violou os direitos de liberdade de expressão da autora e que a política da sala discrimina contra a expressão com base no ponto de vista da pessoa.Eles também mantêm que através do conteúdo da discussão que seria religioso, iria ser em caráter educacional, civil e cultural.

“Os encontros desejados de Vick não seriam diferentes de uma discussão sobre qualquer outro livro em um cenário de clube típico,” lê-se na declaração. “Vick não entende como a discussão de um livro de cunho religioso possa ser discriminado e excluído quando a sala é usada para discutir outros pontos de vista.”

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