A autoridade de Deus sobre nossas finanças

A autoridade de Deus sobre nossas finanças

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:06
ofertasEntão veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo: Levanta-te, e vai para Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente. (I Re 17: 8-9).
 
Uma grande seca havia tomado o mundo. Os agricultores e pecuaristas eram atingidos diretamente pela escassez de chuva. Desde os pequenos até os grandes empresários sentiam os reflexos da crise. O povo também amargava a difícil situação. Era um momento delicado para todos, que calculavam com cuidado o quanto poderiam gastar. Havia uma explicação econômica para aquela situação. Porem tal explicação não ofuscava o motivo da ausência do orvalho. O próprio Deus havia cerrado os céus a fim de castigar o seu povo por causa da idolatria. O senhor tinha um propósito.
 
Em meio a esse contexto, a Bíblia apresenta uma viúva, moradora da cidade gentílica de Sarepta, que compunha o grupo dos que mais sofriam com aquela seca. A história dessa mulher poderia ficar no anonimato, pois sua condição não era diferente da condição dos demais. No entanto, sua história entra em evidencia quando Deus envia o profeta Elias para Sarepta. Em sua soberania, Deus havia decidido sustentar o profeta com os poucos recursos daquela viúva.
 
Algo incomum estava acontecendo. O Deus controlador da natureza, que até então sustentara o profeta milagrosamente no ribeiro de Querite (I Re 17:5-6), envia seu mensageiro para uma cidade onde a fome era patente. O Deus atuante no Querite revelaria seu poder provedor em meio à escassez de Sarepta.
 
Esse mesmo Deus, embora continuasse com autoridade de realização de prodígios, faria uso do mantimento de uma pobre viúva. Ao enviar o profeta Elias para Sarepta, Deus lhe assegura que haverá provisão. O mesmo Senhor de Querite cuidaria de Elias em Sarepta.
 
Isso nos revela que o cumprimento da promessa de Deus não depende das circunstâncias, mas do seu poder. Outro aspecto interessante do texto sagrado é a declaração de Deus ao profeta “eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente”. Deus é proprietário dos recursos da viúva. Ele a ordena porque tem autoridade sobre as suas finanças. Essa atitude divina nos lembra que o Senhor é dono legal de todas as coisas.
 
Ele tudo criou e a tudo sustenta com a força do seu poder. Sua palavra nos diz que “Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” (Sl 24:01). A mesma palavra nos diz que a prata e ouro pertencem ao Senhor (Ag 2:08). “Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos;” (At 17:28 b). “Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.” (Rm 11:36).
 
Somos apenas mordomos do Rei Jesus. “Nada trouxemos para este mundo e nada levaremos dele” (I Tm 6:7). Nossas posses pertencem a Deus. Nosso dinheiro pertence a Deus. Nossa casa pertence a Deus. Nossa vida pertence a Deus. Cientes de que todas as coisas são de Deus, dediquemos a Ele o que está sob nossos cuidados. Usemos nossas posses para cumprir sua vontade, pois Ele tem autoridade sobre o que é nosso.
 
 
- Pr. José Wilbert Magalhães
 

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