Os cristãos podem aprender uma lição com a história da crucificação de Jesus e o papel de Pôncio Pilatos, afirmou o reverendo Billy Graham em um post recente.
Aos 97 anos, o renomado evangelista disse em um post para o jornal 'Kansas City Star' que os cristãos devem estar cientes das pressões sentidas por Pôncio Pilatos, quando ele escolheu 'lavar suas mãos' diante do povo - o que levou à crucificação de Jesus.
O líder evangélico explica que, embora Pilatos pessoalmente tenha pensado que Jesus era inocente, ele cedeu à pressão popular e, finalmente, entregou Cristo aos soldados para ser crucificado.
Respondendo à pergunta de uma leitora, que questionou por que Pilatos tomou essa decisão, Graham diz que "a única resposta lógica é que Pilatos era uma pessoa moralmente fraca, e em vez de optar pela verdade, ele estava preocupado apenas consigo mesmo e com o seu futuro".
Graham aponta especificamente para a passagem de João 19:12, onde os oponentes de Jesus disseram a Pilatos que "se ele o deixasse livre, estaria indo contra César".
"[A história de] Pilatos irá sempre ficar como uma advertência contra ceder à pressão da multidão e virar as costas para Jesus. E isso pode acontecer com muito mais facilidade do que a maioria de nós pode perceber", disse Graham, acrescentando que Jesus também avisou aos cristãos sobre tais perigos em Mateus 7:13: "larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos entram por ela".
"Qual caminho você está seguindo: o caminho das multidões e de Pilatos ou o caminho de Cristo? Não escolha o caminho errado, mas pela fé entregue a sua vida a Jesus Cristo hoje", disse.
O líder cristão também escreveu sobre a importância da crucificação.
Em uma postagem de 2014 para o site da Associação Evangelística Billy Graham, o evangelista destacou a importância da passagem de Marcos 15:34, em que Jesus, durante a sua crucificação, gritou em alta voz: [...] "meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?".
Graham diz que, embora alguns podem interpretem mal esse versículo, Jesus não estava duvidando de Deus ou insatisfeito com o Pai.
"Não, Jesus não estava duvidando de Deus. Ele ainda se referiam ao Pai como 'meu Deus'. Mas Jesus estava sofrendo com tanto horror. Ele estava prestes a experimentar um horror que você e eu mal podemos imaginar", diz o líder evangélico.
"Lembre-se: Jesus era completamente inocente, e não apenas do pecado pelos qual Ele foi acusado de cometer e que levou à sua condenação por Pilatos, mas de todos os pecados na cruz. Todos os nossos pecados foram transferidos para Ele, e Ele estava prestes a tomar sobre Si o julgamento que você e eu merecemos pelos nossos pecados", Graham acrescentou.
O líder religioso afirmou que Jesus "seria separado de Deus, Seu Pai. A comunhão ininterrupta da qual Ele tinha desfrutado com Deus desde toda a eternidade estava prestes a ser quebrada, pois o pecado não pode existir na santa presença de Deus. Em segundo lugar, Jesus estava prestes a suportar o juízo de Deus contra o pecado, a condenação do inferno que você e eu merecemos".
"Não minimize o que Jesus Cristo fez por você. Em vez disso, agradeça a Ele por tomar sobre Si todos os seus pecados e o duradouro julgamento de Deus no seu lugar", finalizou.
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