O bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, João Bartolomeu, disse sábado, em Luanda, que as marchas contra a violência doméstica enaltecem a importância que a mesma tem para a sociedade.
João Bartolomeu, que participou da marcha contra a violência doméstica promovida pela Igreja Metodista Unida, na qualidade de convidado, fez saber que a manifestação serviu também para protestar contra a morte das duas crentes da denominação religiosa a que pertence, brutalmente assassinadas no dia 31 de Dezembro do ano passado.
Diante deste fato, acrescentou, a Igreja Universal do Reino de Deus propõe-se, nos próximos dias, a realizar uma marcha semelhante para honrar as vítimas da violência doméstica, em particular as duas crentes daquela agremiação religiosa.
Por seu turno, o bispo da Igreja Metodista Unida, Gaspar João Domingos, disse que o diálogo aberto torna possível o entendimento e ajuda a cimentar bases seguras nos relacionamentos, quer conjugal, familiar, laboral ou social, mas é fundamental que no diálogo ninguém seja induzido a renunciar à sua própria visão a favor da de outrem.
Lembrou que o álcool, as drogas e a falta de ética concorrem grandemente para a violência doméstica, e defendeu a necessidade dos homens abdicarem do alcoolismo, da toxicomania e da falta de amor e respeito à dignidade do próximo.
Estatísticas da Organização Mundial da Saúde/OMS estimam que em 2004 cerca de um terço das mulheres no mundo tenha relatado ter sido abusada física e sexualmente pelo marido ou pelo namorado.
A marcha, realizada num percurso de mais de um quilômetro, contou com a presença da ministra da Família e Promoção da Mulher, Genoveva Lino, e da vice-ministra do pelouro, Ana Paula Sacramento, entre outros convidados.
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