Candidato cristão sai da corrida presidencial nos EUA, mas declara: "Não estou desistindo da nossa luta"

O fato do pré-candidato desistir deixa o caminho quase totalmente livre para Trump, que após sua última vitória, ficou a menos de 200 delegados para conseguir a nomeação.

Fonte: Guiame, com informações da AFPAtualizado: quarta-feira, 4 de maio de 2016 às 13:25
"Não estou suspendendo nossa luta pela defesa dos valores judaico-cristãos", disse o Senador. (Foto: Reprodução).
"Não estou suspendendo nossa luta pela defesa dos valores judaico-cristãos", disse o Senador. (Foto: Reprodução).

O senador Ted Cruz desistiu da corrida para ser o candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos. A decisão foi tomada após ele perder as primárias da última terça-feira (3), no estado de Indiana, para seu rival Donald Trump.

Cruz, que se apresentava como a única alternativa a Trump no lado republicano, anunciou sua saída da disputa, deixando o campo praticamente livre para o empresário, que agora disputa diretamente com John Kasich, seu único concorrente. "Demos o nosso melhor em Indiana, mas esta noite os eleitores escolheram outro caminho. Por isso cancelamos a nossa campanha", disse Cruz.

"Desde o início, eu disse que iria continuar enquanto houvesse um caminho viável para a vitória", comentou Cruz após a perda. "Esta noite, eu lamento dizer, parece que o caminho foi encerrado. E assim, com o coração pesado, mas com otimismo sem limites para o futuro a longo prazo da nossa nação, estamos suspendendo nossa campanha", comentou.

O Senador ainda falou sobre sua luta pela defesa dos valores cristãos. "Mas escutem, eu não estou suspendendo nossa luta pela liberdade", Cruz continuou. "Eu não estou suspendendo nossa luta pela defesa da Constituição. Para defender os valores judaico-cristãos que construíram a América. Nosso movimento vai continuar", pontuou.

Trump dispara na corrida

O fato do pré-candidato desistir deixa o caminho quase totalmente livre para Trump, que após sua última vitória, ficou a menos de 200 delegados para conseguir a nomeação, apesar de ainda faltar os votos de estados muito populosos, como a Califórnia e Nova Jersey.

Em seu discurso, Trump classificou o rival como "adversário duro" e com um "grande futuro". Ele previu também que será o grande vencedor das eleições presidenciais de novembro. "Vamos atrás de Hillary Clinton. Vamos vencer em novembro e vamos vencer para valer, e os Estados Unidos vão ficar em primeiro lugar", pontuou.

Apesar disso, o empresário não é aceito por boa parte da cúpula republicana. O senador de Nebraska Ben Sasse, que reiteradamente afirmou que não vai apoiar Trump, disse que o resultado de Indiana não muda nada na sua posição.

Já o presidente do Comitê Nacional Republicano, Reince Priebus, reconheceu que Trump é o provável candidato do partido à presidência, após a saída de Cruz da corrida eleitoral. "Donald Trump será o provável nomeado do Partido Republicano, devemos nos unir e nos concentrar em derrotar Hillary Clinton", afirmou Priebus, numa mensagem publicada no Twitter.

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