Candidatos apostam no voto segmentado

Candidatos apostam no voto segmentado

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:15

O guia eleitoral no rádio e na TV caminha para a terceira semana de exibição da propaganda dos candidatos. Nos primeiros 15 dias, a maioria deles partiu para a estratégia de adotar discursos clássicos, daqueles que quase sempre se sustentam no tripé saúde-educação-segurança.

Mas um nicho de candidatos a deputado federal e estadual quer mesmo é fisgar um determinado tipo de eleitor, mais precisamente o cidadão que se identifica com a área de atuação de quem está na disputa. E nessa briga estão os representantes dos católicos, evangélicos, servidores públicos, portadores de deficiência, profissionais liberais, aposentados e até sem-terra.

Outro eleitorado que está na mira dos candidatos são os portadores de necessidades especiais. Esse público talvez seja o segundo mais direcionado no guia eleitoral pelos candidatos após os católicos e evangélicos. E não é preciso nenhuma pesquisa oficial para perceber isso – basta atentar para os discursos.

Rosinha da Adefal (PTdoB), que tenta uma vaga na Câmara dos Deputados, diz no guia que uma das metas dela é trabalhar em prol dos paraatletas de Alagoas, que não têm locais específicos para treinar e não contam com apoio suficiente para participar de competições nacionais e internacionais. “Minha proposta é trazer projetos e investimentos para a construção de instalações para práticas esportivas”, diz.

Comissão do TRE apela para eleitores

Por mais que a Polícia Federal investigue e as entidades da sociedade civil organizada ajudem a denunciar, a compra e venda de votos ainda é motivo de grande preocupação para as autoridades engajadas no processo eleitoral. O assédio dos candidatos entre o eleitorado já é acompanhado de perto pelos serviços de inteligência das polícias, mas nem sempre é possível impedir os crimes, por falta de informações mais exatas, precisas.

Pensando nisso, os juízes que formam a Comissão de Delitos Eleitorais decidiram conversar diretamente com os eleitores, dando orientações a eles sobre como identificar atos de corrupção eleitoral e que providência tomar. A primeira conversa dos juízes foi com estudantes de uma faculdade particular da capital, na quarta-feira passada.  

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