Um juiz de Nova York multou uma família cristã em 13 mil dólares após se recusarem a alugar sua fazenda para a realização de um casamento gay.
O casal Cynthia e Robert Gifford têm o costume de alugar sua fazenda para a realização de vários eventos, porém o fato se recusarem a fechar contrato para a realização do casamento entre duas mulheres foi considerado uma "violação da Lei de Direitos Humanos do Estado". Além disso, a família terá que afixar um cartaz anti-discriminação em sua fazenda para que todos possam ver o anúncio.
O Giffords vivem na Fazenda "Liberty Ridge", localizada a cerca de 20 quilômetros ao norte de Albany, e é aberta ao público em uma diariamente. A fazenda se estende por mais de 100 hectares e abriga uma infinidade de atividades, incluindo casamentos, festas, recepções, colheitas, labirintos de milho e até mesmo um festival de outono.
Em setembro de 2012, os Giffords respeitosamente recusaram-se a sediar a cerimônia de casamento de Melissa Erwin e Jennifer McCarthy, quando as moças manifestaram interesse em usar sua fazenda como o local para o evento.
Os Giffords chegaram buscar uma tentativa de compensação, oferecendo o local para sediar a festa de recepção do casal. Apesar desta oferta, Erwin e Jennifer ainda trouxeram um terno com a inscrição "discriminação ilegal", afirmando que a recusa dos donos do local para a realização da cerimônia de casamento causou angústia mental e as fez gastar meses em busca de outro local.
O advogado dos Giffords disse para a Life Site News que toda a disputa jurídica decorre de um breve telefonema que foi gravado de forma antiética.
"Toda a interação entre as reclamantes e os Giffords aconteceu durante uma conversa telefônica de 2 a três minutos, que foi gravada, sem que a senhora Gifford soubesse", disse o advogado Jim Trainor.
Ele explicou ainda que os Giffords permitiram que homossexuais realizassem recepções e participassem de todas as atividades que a fazenda tem para oferecer, com a única exceção da realização de uma cerimônia de casamento.
Os Giffords argumentaram que a sua fazenda, que contém a sua casa, que é "claramente privada" e conservam o seu direito de expressar seus valores religiosos em sua casa, não hospedando atividades das quais eles discordam.
O tribunal, no entanto, não julgou os argumentos dos donos fazendo como aceitáveis.
O Juiz da Divisão de Direitos Humanos do Estado de Nova Iorque, Migdalia Pares constatou que desde a Fazenda Liberty Ridge seja uma sociedade de responsabilidade limitada com fins lucrativos, que presta seus serviços ao público em geral através do seu website e contas de mídia social, é um "lugar de acomodação pública" e não podia legitimamente afastar o casal baseando-se no fato de as moças serem homossexuais.
A casa da fazenda dos Gifford é reconhecida pelo Estado de Nova York, tanto como um edifício comercial e residencial, determinou o juiz.
"O fato de que o Giffords também residam no 'celeiro' da fazenda não o torna privado. Mesmo que o terceiro andar e parte do segundo andar do 'celeiro' sejam alojamentos privados, isso não é o suficiente para sugerir que toda a estrutura é privada.
Incluído no bem geral do Estado contra a Liberty Ridge, os donos da Fazenda têm que pagar as recém-casadas, a multa de 13 mil dólares, danos morais.
Além disso, a Liberty Ridge deve "reeducar" os seus funcionários sobre a atual lei anti-discriminação de Nova York, que detém os homossexuais em alta conta.
Não se sabe ainda se o Giffords vai recorrer da decisão do tribunal.
Contextualização
Este caso faz lembrar um fato de certa forma, semelhanete, ocorrido em Lakewood, na cidade do Colorado (EUA). O confeiteiro cristão Jack Phillips também foi acusado de discriminação por um casal de homossexuais, ao se recusar a produzir o bolo para o casamento destes.
O caso aconteceu em 2012, mas ainda se arrasta na justiça norte-americana. Ao comentar o caso, o profissional afirmou que confia que Deus fará a vontade dEle.
"Eu tenho entregue isto nas mãos do Senhor. Se é isso que ele quer fazer aqui, é o Seu negócio, e Ele já sabe se eu posso vencer esta causa ou não, então apenas aceito o Ele me der", disse.
Já no Brasil, militantes gays e representantes cristãos "se enfrentam", não somente em questões jurídicas, como também no legislativo.
A não aprovação do PLC 122 - que tipificava diversas atitudes como crimes de homofobia - para entrar na Consituição brasileira foi celebrada por muitos representantes do valores cristãos e da família tradicional, como Silas Malafaia, Marisa Lobo, Marco Feliciano e o senador Magno Malta.
Ainda neste mês de agosto, o Superior Tribunal Federal recusou as acusações de crimes de homofobia feitas contra pastor e deputado Marco Feliciano (PSC - SP).
Em tempo de eleições no Brasil, a questão se coloca ainda mais em pauta. Candidatos cristãos se posicionam a favor dos valores da família tradicional e ganham o apoio, não somente de cristãos, mas de muitos que acreditam no formato da família a partir do casamento entre homem e mulher.
Com informações do Christian Post
*Tradução por João Neto - www.guiame.com.br
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