Os últimos incidentes de perseguição continuam provocando o deslocamento de centenas de famílias cristãs, que decidem fugir das regiões de conflito. Bari, um cristão que vive em Bagdá, enviou à Portas Abertas Internacional o seguinte relato:
O êxodo dos cristãos no Iraque continua e 507 famílias desembarcaram no Curdistão, onde as condições de segurança são relativamente estáveis. Muitas famílias fugiram diretamente para o exterior, principalmente para a Síria, Jordânia e Turquia. Ele continua: O grande êxodo começou depois que dezenas de cristãos iraquianos foram mortos em uma igreja em Bagdá, enquanto assistiam à missa. A maioria das pessoas começou a ir para o curdistão, apesar dos apelos para que ficassem. Muitos cristãos iraquianos sentem que não têm futuro no país".
Segundo Bari, as igrejas em Bagdá estão quase vazias e a liderança cristã teme que o país esteja em vias de perder a sua minoria cristã. Bagdá foi a última cidade ainda com uma grande comunidade cristã, mas milhares de pessoas têm fugido mais recentemente por conta da onda de violência anticristã".
Bari conclui sua mensagem afirmando: Mosul, outra cidade com uma grande minoria cristã, é tão violenta que um dos arcebispos declarou que o local se tornou perigoso para os cristãos permanecerem. Mosul era conhecida como a cidade das igrejas, mas agora muitas delas foram abandonadas e algumas foram transformadas em delegacias de polícia ou estão habitadas por posseiros".
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