China Deve Tornar-se 'Nova Cidade em uma Colina'

China Deve Tornar-se 'Nova Cidade em uma Colina'

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:16

Há uma crescente abertura para a liberdade religiosa na China, disse um oficial partidário ex-comunista e convertido ao Cristianismo.

Apesar de a China ser, oficialmente, um país ateu e ter sido conhecido por oprimir Cristãos, Zhao Xiao, foi longe em dizer que Deus irá usar a China para proclamar Seu trabalho.

“Nós prevemos e a China irá, provavelmente... ser a maior população cristã,” disse ele.

O proeminente economista antecipa que a China se tornará a “nova cidade na colina.”

Xiao estava falando a milhares de pastores de Igrejas Norte-Americanas e líderes de negócios, semana passada, na Reunião da Cúpula de Liderança Global 2010, organizada pela Willow Creek Association, em South Barrington, III.

Passaram-se oito anos, desde que ele publicou o famoso artigo “Market Economies With Churches and Market Economies Without Churches” (Economias de Mercado Com Igrejas e Economias de Mercado Sem Igrejas). Nela, ele concluiu que o fundamento moral permitiu a economia Norte-americana florescer e que a economia da China iria beneficiar-se da difusão da fé cristã.

Xiao tem sido enviado aos EUA, comissionado pelo Partido Comunista, para estudar por que o sistema de mercado livre estava indo bem. Ele não era Cristão quando ele publicou aquele artigo de 2002. Suas observações foram feitas racionalmente, como um estudioso, manteve ele.

Mas, logo depois disso, ele começou a visitar as Igrejas dos EUA e foi movido pelo amor e boa vontade que ele encontrou. Ele, então, estudou a Bíblia – notavelmente, para provar que Deus não existia – e logo aderiu a Cristo.

Agora, ao que ele vê a China tornar-se a segunda maior economia mundial, Xiao tem esperança de que o crescimento do país vá além do setor de economia.

Ele espera que a China adira às mudanças em valores e, particularmente, aprenda da fé cristã.

“Se ela abraça a mensagem da cruz, a China irá ser uma benção para o mundo,” disse ele, enquanto falava através de um tradutor na reunião da cúpula.

As primeiras sementes do Evangelho foram plantadas na China, no século 16, pelo padre jesuíta italiano Matteo Ricci. Robert Morrison foi um missionário escocês que introduziu o Protestantimo na China, no século 19.

Foi, em 1949, quando o Partido Comunista assumiu o controle, aqueles missionários foram convidados a se retirarem do país. Alguns acreditaram que iria levar pelo menos milhares de anos para a Igreja chinesa crescer como antes de 1949.

“Mas Deus nunca cessa Seu trabalho,” proclamou Xiao.

Ainda que os missionários tenham deixado a China, o número de Cristãos na China cresceu de menos que um milhão para 80-130 milhões na última metade do século.

Com o crescimento explosivo da economia e a população cristã, Xiao manteve que aquelas mudanças na China devem basear-se no fundamento da cruz.

Há somente dois tipos de transformações, disse o convertido. Um é com a cruz e outro é sem ela.

As mudanças positivas, observou ele, na civilização moderna foram todas na premissa da cruz e influenciadas pelas culturas e princípios cristãos, disse ele.

A transformação da Europa aconteceu com a cruz, os Estados Unidos prosperou como uma cidade construída sobre uma colina e brilhou a luz de Cristo para o mundo, e agora, é o tempo da Ásia Oriental, declarou ele.

A Coréia do Sul é o segundo maior país de envio missonário no mundo e educação para jardim da infância em Hong Kong é, maiormente, Cristão, notou ele.

Se a China abraça a fé cristã, ela se elevará a ser uma benção para o mundo, disse ele.

“Hoje, a transformação da cruz tem vindo para a China,” afirmou Xiao. “A China deve tornar-se a nova cidade sobre a colina. A China irá fluir as bençãos recebidas para ser a benção para todo o mundo.”

 Xiao reconheceu, contudo, que alguns podem temer o “crescimento” da China.

De fato, ele sentiu que foi estranho para ele, um chinês, subir ao palco e discursar para dezenas de milhares de Norte-americanos na Reunião da Cúpula de Liderança.

Mas ele pediu aos Cristãos nos Estados Unidos para apoiarem a China, ajudando-os a amar a Deus e seus vizinhos mais e ensiná-los a conduzir uma vida piedosa.

A Constituição da China permite liberdade de crença religiosa, mas os cidadãos não têm sido permitidos adorar, legalmente, a menos que eles pertencessem à uma das casas registradas de adoração que é supervisionada pelos corpos governamentais.

A China tem feito progresso na área de perseguição cristã e foi classificada como o número 13 no ano na Open Doors' World Watch List. Em 2008, foi o 10º pior país perseguidor de Cristãos no mundo.

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