Cientistas querem encontrar o DNA de Jesus a partir dos ossos de João Batista

Pelo fato de João Batista ser primo de Jesus, pesquisadores acreditam que eles compartilhavam DNA.

Fonte: Guiame, com informações de Yahoo NotíciasAtualizado: quarta-feira, 19 de abril de 2017 às 13:33
Joe Basile e George Busby no local da escavação onde foi descoberto o ossuário de João Batista. (Foto: Divulgação)
Joe Basile e George Busby no local da escavação onde foi descoberto o ossuário de João Batista. (Foto: Divulgação)

Especialistas uniram seus conhecimentos sobre a Bíblia e a Ciência para descobrirem o DNA de Jesus Cristo, em uma pesquisa retratada por um documentário do History Channel chamado ‘The Jesus Strand’, que estreou no Reino Unido no último domingo (16).

O geneticista George Busby, da Universidade de Oxford, na Inglaterra e o pastor Joe Basile, líder da Igreja Encounter Road, na Califórnia, se basearam nos últimos avanços científicos investigarem as relíquias mais sagradas do mundo — o Sudário de Turim, o Sudário de Oviedo e os ossos do primo de Jesus, João Batista.

Busby lembra que em 2010, o arqueólogo búlgaro Kasimir Popkonstantinov encontrou o que ele acreditava ser um conjunto de ossos de João Batista. “Eu estava interessado no que a análise do DNA poderia nos dizer sobre aqueles ossos”, disse o geneticista ao site científico The Conversation.

“Quando Kasimir abriu o relicário, ele encontrou cinco fragmentos de ossos. O epitáfio na caixa menor, provavelmente usada para carregar os ossos durante as viagens, foi a evidência fundamental que o levou a acreditar que eles poderiam pertencer a João Batista”, acrescentou Busby.

“A descoberta é imensamente importante, pois João Batista, além de ser discípulo de Jesus, era seu primo — o que significa que eles compartilhavam DNA”, ele analisa.

O geneticista ainda não tem muita certeza de que o DNA é de João Batista, mas ele conversou com outros cientistas que extraíram diversas amostras diferentes de DNA do Sudário de Turim.

O ossuário de Tiago, uma caixa mortuária do primeiro século que pode ter abrigado os ossos do irmão de Jesus, também está sendo examinado por outra equipe.

“Vamos supor, por um momento, que a possibilidade de contaminação fosse inexistente, e que a análise demonstrasse que o DNA do Sudário era da mesma família que o DNA do ossuário de Tiago, e que ambos estivessem relacionados com os ossos búlgaros. Será que este poderia ter sido o DNA de Jesus e de sua família?”, questiona Busby.

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