Ciro Sanches acredita que a Cristofobia é disseminada no meio cristão

Pastor alerta sobre "espírito anticristão" dos EUA e Brasil

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:09

O pastor Ciro Sanches Zibordi publicou em recente artigoem seu blog um texto sobre "espírito anticristão" em países considerados cristãos.Para ele por meio da antropolatria que são manifestas em culto às celebridades gospel e ao antropocentrismo propagado mediante bordões de autoajuda a Cristofobia é disseminada no meio cristão.

Sanches convoca aos cristãos a adorar, pregar e a apresentar a Jesus Cristo ao mundo.

Leia o texto na íntegra:

 

A Palavra de Deus afirma, através do apóstolo João, que "todo o espírito que não confessa que Jesus Cristo veio em carne não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo" (1 Jo 4.3). Este versículo do Novo Testamento mostra que o espírito anticristão já age no mundo desde o século I d.C., tentando apagar toda e qualquer influência de Cristo na sociedade.
 
Na Europa, nos Estados Unidos e também no Brasil, se fala muito em islamofobia. Quase ninguém da imprensa denuncia a cristofobia, que implica aversão a Jesus Cristo e a tudo ou a todos que têm relação com o seu nome. Fala-se muito que os muçulmanos são vítimas de abuso no Ocidente, enquanto há muito mais cristãos sendo mortos por causa de sua fé, no mundo islâmico. Como se sabe, o que chamam de islamofobia não é quase nada em comparação com a perseguição sangrenta aos cristãos que vivem em países de maioria muçulmana.
 
Quem achar que estou falando sem conhecimento de causa, pesquise sobre a violência e a perseguição contra cristãos na Nigéria (país recordista em número de cristãos assassinados por muçulmanos), no Sudão, no Egito, no Iraque, no Paquistão, no Irã, etc. Mas esse é apenas um lado da cristofobia. Ela vem ganhando força também nos países de suposta maioria cristã.
 
Como eu já disse, em outro artigo, os estadunidenses (que pertencem a uma nação que sempre se considerou cristã) têm preferido dizer "Happy Holiday" (Feliz Feriado) ou "Happy Holidays" (Boas Festas) a usar o cumprimento tradicional "Merry Christmas" (Feliz Natal). Isso não ocorre por acaso, e sim para atender à agenda cristofóbica. Parece pouco. Mas, ao desvincular o Cristo do Natal, ignora-se uma parte da gloriosa obra redentora, que engloba a encarnação do Verbo, sua morte expiatória e sua ressurreição para nossa justificação.
 
Não é apenas no Natal que a cristofobia aflora nos Estados Unidos. Ali já existem escolas em que fazer qualquer menção ao nome de Jesus Cristo é considerado politicamente incorreto. Não se deve falar de Jesus, portar uma Bíblia e exibir frases como "God bless you" ou "I belong to Jesus" em camisetas ou adesivos.
 
Por outro lado, tais instituições apoiam, de modo tácito ou explícito, o ocultismo oriental. A meditação transcendental através da yoga é vista com simpatia e incentivada por muitos norte-americanos no ambiente de trabalho e nas escolas, enquanto a leitura bíblica é, por assim dizer, proibida ou desestimulada.
 
Muitos "educadores" e "especialistas" afirmam que a yoga gera paz interior e transmite a mensagem de que há um deus dentro de cada indivíduo. Isso está em plena sintonia com a autoajuda, que prioriza a força interior de cada pessoa, em detrimento da Ajuda do Alto. O Brasil, infelizmente, também está obedecendo à agenda cristofóbica. Aqui, tudo o que afasta o ser humano de Cristo e do cristianismo é bem aceito.
 
É lamentável que uma espécie de cristofobia tenha se instalado até mesmo no seio da igreja brasileira, por meio da antropolatria (manifesta através do culto às celebridades gospel) e do antropocentrismo, propagado mediante bordões de autoajuda como: "Não há limite para um sonhador", "Você pode tudo", "Acredite em você", etc. Se, nos Estados Unidos, há cristãos (cristãos?) que apreciam a yoga, no Brasil as artes marciais e a capoeira já fazem parte da programação de muitas igrejas. E elas ainda se vangloriam de estarem livres do ranço da religiosidade!
 
Na América do Norte, pastores de "igrejas emergentes" não citam mais o nome de Jesus para parecerem simpáticos às pessoas que acreditam em Deus, mas não gostam de Cristo. Aqui (e também ali), muitos líderes pregam mensagens triunfalistas e a Teologia da Prosperidade, ignorando o Evangelho puro e simples.
 
Que Deus nos guarde de obedecermos à agenda cristofóbica, inspirada pelo espírito do Anticristo. Adoremos a Jesus Cristo. Preguemos o seu santo Evangelho. Apresentemos ao mundo o Cristo Ressurrecto! Anunciemos a sua morte expiatória! Celebremos o seu nascimento (afinal, tal celebração precede e transcende o paganismo instituído pelo romanismo), para que todos saibam que Ele é o protagonista do Natal, o Rei dos reis e Senhor dos senhores.
 
Merry Christmas!
 
Ciro Sanches Zibordi

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