Código de Posturas Municipal de Juiz de Fora irrita evangélicos

Código de Posturas Municipal de Juiz de Fora irrita evangélicos

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:20

Em audiência pública realizada na tarde desta terça-feira, 22, no plenário da Câmara Municipal, representantes das igrejas evangélicas de Juiz de Fora (MG) questionaram o Código de Posturas Municipal, sancionado em 3 de agosto de 2006.  

“Minha igreja recebeu um requerimento da Prefeitura, pedindo que fosse feita uma calçada no local. Verifiquei com os vizinhos da região, mas eles não receberam essa solicitação, será que é uma perseguição com os evangélicos?”, questiona o presidente da Associação das igrejas evangélicas da cidade, João Bosco Ferreira.   

Insatisfeito com a situação, Ferreira afirma que o Código de Postura precisa ser revisto. “Determinados órgãos têm preguiça e má vontade de nos atender. Espero que os vereadores olhem para as igrejas evangélicas de uma maneira especial”, apelou.    

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Quem também acredita que a lei precisa ser mudada é o vereador Wanderson Castelar Gonçalves (PT). “O código deve ser revisto. Não se pode criar obstáculos para uma atividade religiosa. Há pessoas que usam do poder público para prejudicar determinadas manifestações”, opina.    

De acordo com um dos proponentes da reunião, vereador Francisco Carlos Canalli (PMDB), o objetivo do encontro foi esclarecer e orientar os membros sobre o código, uma vez que a maioria dos evangélicos não tem informações sobre a lei. “Procuramos orientá-los, diminuindo e trazendo informações para os pastores e seus representantes, a fim de que eles fiquem mais tranquilos”, diz.    

“Eu sou a favor do cumprimento da lei mas, em Juiz de Fora, ela não está sendo aplicada para todos os cidadãos. Esse problema é antigo na cidade e precisa ser revisto”, enfatiza o presidente da Câmara, vereador Carlos César Bonifácio (PRB).    

No entanto, a secretária de Atividades Urbanas de Juiz de Fora, Sueli Reis, afirmou que o departamento não quer entrar em conflito com a comunidade. “Estamos fazendo tudo para negociar com a população, mas em determinados momentos fica muito difícil, pois somos cobrados do Ministério Público e temos que cumprir com os nossos deveres”. A secretária afirmou que a lei é válida para todas as pessoas e, de maneira alguma, há discriminação com qualquer tipo de manifestação religiosa.

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