Colégio Adventista em Campo Grande-MS trabalha no combate à dengue

Colégio Adventista em Campo Grande-MS trabalha no combate à dengue

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:24

Parceria da prefeitura, por meio do Centro de Controle de Zoonoses com o Colégio Adventista de Campo Grande, promoveu na manhã desta quinta-feira (13), na Praça Ary Coelho, uma ação de combate à dengue. Além de orientação sobre os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti transmissor da doença, foram distribuídos cinco mil pacotes com a semente de uma planta, denominada "Crotalária", considerada mais um recurso no controle da doença.

As sementes foram enviadas pela matriz da Rede Adventista de Educação, instalada em Brasília. De acordo com a professora de Ciências do Colégio Adventista, Ana Luiza Bauermeister, o projeto já foi implantado em São Paulo e Rio de Janeiro.

"Um pesquisador da rede fez a descoberta e, após comprovar a eficácia do processo natural pela existência da planta, implantou o projeto, que hoje é usado como uma ferramenta a mais no controle da dengue", informou Ana Luiza.

O assessor técnico do CCZ, Mauro Lúcio Rosário, explica que a libélula é um predador natural do mosquito Aedes aegypti, que se alimenta de insetos. Depois de plantada, no prazo de cinco meses a Crotalária atinge até um metro e meio de altura e produz uma flor amarela, cuja substância atrai as libélulas, que permanecem no ambiente ao redor.

Como as libélulas se alimentam de insetos, entre eles o mosquito da dengue, garante maior segurança e o controle da proliferação do mosquito. Além de ser uma arma biológica (sem o uso de venenos), a libélula reproduz da mesma forma do mosquito, liberando seus ovos em água parada, no mesmo local onde ficam os ovos do Aedes aegypti.

O técnico do CCZ explica que a larva da libélula se alimenta da larva do mosquito e interrompe o processo de reprodução dentro d’água, o que diminui e interrompe o surgimento de novos mosquitos. "É uma arma biológica que não agride a natureza", resume a professora de Ciências.

Postado por: Felipe Pinheiro

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