Colégio Adventista promove ação contra o bullying em Curitiba

Um grupo de alunos do Colégio Adventista Alto Boqueirão promoveu a campanha Bullying Diga Não – Terrível Valentão, nesta segunda-feira (23), na Boca Maldita, em Curitiba. O grupo orientou a comunidade sobre o bullying com a entrega de folders, apresentação de vídeo e exposição de cartazes. “A ideia é orientar a comunidade para identificar o bullying e os pais para observarem se os filhos estão sendo vítimas do problema”, disse a diretora do Colégio Adventista Alto Boqueirão, Clarice Schunemmann Cavalcante.

Quem passou pela Boca Maldita e sofreu bullying teve a oportunidade de registrar o problema ao colégio. Segundo a diretora, as experiências e os depoimentos colhidos durante a campanha na Boca Maldita serão reunidos em trabalhos para os alunos em sala de aula.

B.A., 62 anos, passou pela Boca Maldita e registrou o problema que sofreu com o bullying em uma empresa que trabalhou. “O subgerente gritava comigo até que eu ameacei entrar com processo de assédio moral; a empresa me mandou embora por causa disso”, contou o homem que preferiu não se identificar.

Ana Carolina Alves Thachechem, 16 anos, aluna do 2.º ano do Ensino Médio do Colégio Adventista Alto Boqueirão, disse que a prevenção contra o bullying é muito importante, principalmente para as crianças. “O bullying começa com brincadeiras e a manutenção dessas atitudes passa dos limites e acaba se tornando uma agressão, que é o bullying”, afirma.

“A campanha é importante porque ajuda a conscientizar as pessoas e a dizer que o bullying é uma coisa ruim. Só as pessoas que sofrem bullying sabem que isso é uma coisa negativa. E muitas vezes não há nenhum motivo para praticar tal ato”, disse Mayara Cristina Maciel Silva, 16 anos, aluna do 3º ano do ensino médio do colégio.

Campanha A distribuição de folders e orientação à comunidade é a terceira fase da campanha Bullying Diga Não – Terrível Valentão do Colégio Adventista Alto Boqueirão. A primeira fase da campanha foi a realização de palestras e orientação aos pais dos alunos. A segunda fase da campanha foi o trabalho em sala de aula com os alunos. Eles fizeram paródias, teatro de fantoche, dramatizações, jograis, textos, dinâmicas e participaram de concursos sobre o assunto.