Com 1% de chance de vida, bebê que nasceu com 21 semanas sobrevive após oração da mãe

Considerado um milagre, Curtis Means ganhou o prêmio do Guinness World Records como o bebê mais prematuro do mundo a sobreviver.

Fonte: Guiame, com informações de ABC NewsAtualizado: sexta-feira, 12 de novembro de 2021 às 13:40
O bebê Curtis Means nasceu com 500 gramas e tinha apenas 1% de chance de sobreviver. (Foto: Arquivo pessoal/Michele Butler).
O bebê Curtis Means nasceu com 500 gramas e tinha apenas 1% de chance de sobreviver. (Foto: Arquivo pessoal/Michele Butler).

Um bebê que nasceu com apenas 21 semanas e tinha apenas 1% de chance de vida sobreviveu, graças a oração de sua mãe. Considerado um verdadeiro milagre, Curtis Means ganhou o prêmio do Guinness World Records como o bebê mais prematuro do mundo a sobreviver. 

O menino, do Alabama, nasceu em 5 de julho de 2020 com somente 500 gramas, quando sua mãe Michelle Butler entrou em trabalho de parto e deu à luz gêmeos. A irmã de Curtis, C'Asya, faleceu após um dia de nascimento, enquanto Curtis sobreviveu e foi tratado na UTI Neonatal no Centro para Mulheres e Crianças de Birmingham na Universidade do Alabama (UAB).

A mãe Michele contou que orou a Deus para que um de seus gêmeos sobrevivesse ao parto prematuro. "Minhas orações foram atendidas. Eu dei minha filhinha a Deus e Ele me deixou continuar a ser a mãe de Curtis", disse ela ao "Good Morning America".

Butler disse que ao nascer, Curtis era tão delicado, que precisou esperar quatro semanas após o parto para poder pegá-lo no colo. O bebê cabia na palma de sua mão. O menino Curtis passou nove meses na UTI Neonatal recebendo cuidados de médicos e enfermeiras 24 horas por dia. 

"Ele mostrou muita resposta às coisas que estávamos fazendo. Foi definitivamente uma surpresa que um bebê na idade dele fosse tão lutador e tão forte. A verdade é que nenhum bebê sobreviveu nesta idade em particular", explicou o Dr. Brian Sims, professor de pediatria na Divisão de Neonatologia da UAB.


Curtis Means ganhou o prêmio do Guinness World Records como o bebê mais prematuro do mundo a sobreviver. (Foto: Andrea Mabry/University of Alabama).

Mãe de outros dois filhos mais velhos, de 14 e 7 anos, Michele dirigia de sua casa para o hospital de três a quatro vezes por semana, numa viagem de três horas, para ver seu bebê. Nos dias em que ela não podia visitar o filho, as enfermeiras faziam videochamadas para que ela pudesse ver Curtis.

"Foram altos e baixos, dias bons e ruins. Por algumas semanas ele se saia muito bem, depois adoecia e dava cinco passos para trás”, disse a mãe.

Curtis conseguiu se desenvolver na UTI Neonatal e recebeu alta em abril deste ano. Seis meses depois, numa surpresa da equipe médica, Michele e o filho voltaram ao hospital para receberem o certificado do Guinness World Records, nomeando Curtis como o bebê mais prematuro do mundo a sobreviver.

“As pessoas falam sobre prêmios, mas ver um paciente, que não tinha nenhuma chance de sobrevivência no papel, olhando para você e sorrindo é uma das maiores recompensas e prêmios que um médico pode receber. Curtis fez a maior parte do trabalho, mas foi uma honra poder ajudá-lo”, disse o Dr. Brian.

Agora com 1 ano e 4 meses, Curtis ainda está no oxigênio e em um tubo de alimentação, mas segundo Brian, logo ele não irá mais precisar dos equipamentos. Michele disse que o filho continua se desenvolvendo em casa e que é uma criança muito alegre. “Ele é um bebê feliz. Ele vai rir e sorrir para você”, contou.

A mãe incentivou os pais de bebês prematuros a serem os "maiores defensores" de seus filhos. “Nós, pais, somos os maiores defensores de nossos filhos, então tudo o que você sente em seu coração, siga isso. E continue a orar”, declarou.


Curtis Means ganhou o prêmio do Guinness World Records como o bebê mais prematuro do mundo a sobreviver. (Foto: Andrea Mabry/University of Alabama).

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