Comunidade Criada para Gerar Paz Reúne 22,5 Mil Usuários

Comunidade Criada para Gerar Paz Reúne 22,5 Mil Usuários

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:34

A página, facebook.com/yalaYL – YL é a sigla em inglês para jovens líderes (young leaders), enquanto Yala significa “vamos lᔠem árabe. Já são 22,5 mil usuários ativos e 60% são árabes, sobre tudo palestinos, egípcios, jordanianos, tunisianos, marroquinos, libaneses e sauditas.

O objetivo desta comunidade é produzir diálogo entre os jovens israelenses e palestinos. Os assuntos variam: futebol, fotográfia e música, além de uma longa conversa sobre o conflito entre os dois povos.

"Toda a comunicação hoje está na internet, sexo, guerra, negócios, por que não a paz? Meu objetivo é ter 10 mil pessoas trabalhando no Yala em projetos conjuntos que vão levar nossos líderes a chegar a um acordo de paz", aposta Savir, presidente do Centro Peres para a Paz e fundador do site, em entrevista ao jornal americano The New York Times.

No primeiro semestre do ano as redes sociais foram instrumentos decisivos para derrubar ditadores e provocar ondas de protestos em todo o mundo. Agora em contraste com o primeiro semestre, as redes sociais se tornam instrumentos para resolver conflitos e iniciar um diálogo entre a população e não entre governantes.

"Acredite, eles não se conhecem mesmo. Nossa meta é iniciar um diálogo falando sobre arte e   esportes . Como israelenses e palestinos não se veem mais cara a cara, é um espaço virtual de encontro. Fiquei feliz quando vi alguns palestinos votando em fotos de israelenses em um concurso que promovemos", relatou Al-Ayan, que é amigo de Savir e contribui para o site, ao The New York Times.

Segundo declarou, recentemente , premiê israelense Benjamin Netanyahu, em Washington, D.C., o Israel até concorda com a criação do Estado da Palestina e está disposto a ceder parte do seu território. Entretanto, os líderes da ANP, além de não abrirem mão de Jerusalém, querem a extinção do Estado de Israel.

Um pastor brasileiro, Ciro Sanches, comentou sobre o assunto anteriormente e disse que as questões que envolvem doutrinas bíblicas parecem ser inegociáveis. Ele ressalta que para que haja conciliação ambas as partes devem fazer concessão.

"Esse negócio de “dar o braço a torcer” só funciona quando ambos os lados fazem a sua parte".

A página do Facebook criada parece ser uma esperança de abertura para negociações de paz entre as duas nações.  

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