Cordeiros e coelhos existem, mas, e Jesus?

Cordeiros e coelhos existem, mas, e Jesus?

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:46

Igrejas sabem que o cordeiro foi o animal presente na primeira páscoa, e não o coelho. Cordeiro e coelho existem, talvez por isso as tradições se confundam e causem tantas discussões. Depois da cruz, no entanto, que sacrificou nosso cordeiro pascoal, Jesus, cordeiros não precisam mais passar por ritos de sacrifícios e coelhos, bem, coelhos alimentam a vontade e a fantasia geral por chocolate. Mas, e o Jesus histórico, existiu ou não?

Para os que só dependem da fé, sim, não há dúvidas, Ele existiu. Já para os incrédulos, não, só há dúvidas e incertezas, ninguém prova sua existência. O historiador Duílio Battistoni Filho, depois de entender Jesus apenas como um mito, encontrou-se com Ele nos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. Impactado pelas palavras e ensinos que desmontam qualquer lógica ficcional, foi buscar o Jesus histórico na área que domina, história, e encontrou.

Existem cópias manuscritas em pergaminhos com o teor total dos quatro evangelhos nos museus do Vaticano, Londres e São Petersburgo, ou seja, evangelistas reais, alguns contemporâneos e testemunhas oculares, narraram histórias de uma personagem verdadeira. Historiadores não cristãos, portanto sem nenhum interesse místico nas informações, confirmaram a existência de Jesus. Um deles foi um sacerdote judeu que inicialmente lutou contra os romanos, Flávio Josefo. No seu livro Antiguidades Judaicas, existe um trecho que diz: Naquele tempo, um certo Jesus, homem sábio...era fazedor de milagres...ensinava de tal maneira que os homens o escutavam com prazer...era o Cristo, e quando Pilatos o condenou a ser crucificado, esses que o amavam não O abandonaram e lhes apareceu no terceiro dia.

Reparou? Até a ressurreição de Cristo foi registrada pelo historiador. Outro historiador foi Público Cornélio Tácito. No ano 117, na parte XV dos seus Anais, quando narrou sobre o incêndio de Roma provocado por Nero, diz que este, Nero, colocou a culpa nos cristãos, e ainda acrescentou de forma enfática: Um certo Cristo, o qual no tempo do imperador Tibério foi condenado à morte por Pôncio Pilatos, na longínqua Judéia, onde nasceu uma superstição perniciosa. Outro historiador igualmente respeitado, Suetônio, também cita no capítulo XXV do quinto livro da obra Vida dos Doze Césares, que o imperador Tibério chegou a expulsar os judeus de Roma, pois estavam sendo instigados pelos ensinamentos de um tal Cristo.

Após passar por estas e outras informações históricas, Duílio Battistoni não tem dúvidas, o Jesus histórico existiu. Sua fé se fortaleceu com as evidências históricas ou, se preferir, as evidências históricas se fortaleceram com a fé.

As palavras de Jesus continuam desafiando intérpretes, sociólogos, psicólogos, teólogos. As atitudes de Jesus continuam dando um nó em nossos reflexos emocionais. A cruz continua a ser um escândalo, pois nos revela Deus morrendo sem defesa, apenas por amar e querer salvar. A ressurreição continua sendo a boa nova de esperança. Como já se disse, que nos provem que Ele não existe, pois Cristo habita em nós, mudou nossa vida, casa e família, nEle cremos e por Ele esperamos.

Paz!

Pr. Edmilson Mendes

Edmilson Ferreira Mendes   é teólogo. Atua profissionalmente há mais de 20 anos na área de Propaganda e Marketing. Voluntariamente, exerce o pastorado há mais de dez anos. Além de conferencista e preletor em vários eventos, também é escritor, autor de quatro livros: "Adolescência Virtual", "Por que esta geração não acorda?", "Caminhos" e "Aliança".

Contatos com o pastor Edmilson Mendes:

www.mostreatitude.com.br  

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