Corinthians cria sala de oração a São Jorge e não teme evangélicos

Corinthians cria sala de oração a São Jorge e não teme evangélicos

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:35

A ação passou despercebida para alguns, mas fez o Corinthians capitalizar. Numa estratégia de marketing.

O clube decidiu lançar um site de oração virtual onde os torcedores podem acender uma vela e fazer um pedido para São Jorge, o padroeiro da torcida. Dentre as solicitações, uma chamou a atenção: o pedido pela tão sonhada Libertadores.

“São Jorge, abençoa o Corinthians pra ganhar uma libertadores”, escreveu o internauta Erik. Além desse, pedidos para emagrecer ou para passar no vestibular de Medicina estão entre os inusitados.

Segundo o gerente de marketing do Corinthians, Caio Campos, a iniciativa foi lançada no último dia 1º e foi concebida durante o planejamento para a camisa 3 do clube, a grená, que tem São Jorge estampado logo na frente. Ele comemorou o retorno dado.

“A receptividade está excelente, tanto que estamos planejando fazer outras campanha com as velas. Quem sabe em cada partida do Corinthians o torcedor possa fazer sua fezinha. Já atingimos 90 mil visualizações no site e mais de 800 velas acessas”.

O torcedor corintiano que ficou interessado e tem interesse em fazer o seu pedido tem que proceder da seguinte forma: comprar a camisa 3 (grená) ou na loja oficial do clube ou pelo site Poderoso Timão na internet. Depois disso, o comprador receberá um código e, com ele, poderá acessar uma das seis salas disponíveis para fazer a sua oração.

A estratégia de marketing do Corinthians associa a marca à religiosidade do torcedor e ao catolicismo, pela identificação do clube com o São Jorge. O gerente de marketing disse não se preocupar se isso possa causar algum tipo de rejeição entre os evangélicos, por exemplo.

“Aqui estamos falando de outra religião, o corintianismo, que é a religião mais popular na Republica Popular do Corinthians. Para os cidadãos da república não importa o credo e sim o amor pelo Timão e sua história”, justificou Caio Campos.  

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