O Afeganistão vive uma crise sem precedentes. Todos os dias, milhares de afegãos deixam o país na esperança de se livrarem da violência dos talibãs. Além disso, o colapso da economia fez piorar uma situação que já era delicada.
Cerca de 50% da população já passa fome e há situações extremas que mostram os pais vendendo os próprios filhos para os terroristas islâmicos a fim de conseguir algum dinheiro para comprar alimentos.
Quem permanece no país vive essa realidade e quem conseguiu escapar corre o risco de voltar para ela. Muitos dos que conseguiram chegar em outros países podem ser enviados de volta se descobertos.
Fuga desesperada de cristãos
Desde agosto de 2021, quando o Talibã reassumiu o controle do Afeganistão, os cristãos se tornaram ainda mais vulneráveis à perseguição por causa da fé.
O número de deportados do Paquistão, do Irã e do Tajiquistão está aumentando. Conforme a Portas Abertas, algumas pessoas saem do Afeganistão atravessando um rio a nado, mas os guardas da fronteira as mandam de volta se as encontrarem.
Cristianismo proibido
No Afeganistão, é impossível viver abertamente como cristão. Deixar o islamismo é considerado vergonhoso, além de ser um crime e uma traição praticar outra religião. Os cristãos ex-muçulmanos enfrentam terríveis consequências, por isso precisam fugir do país, caso contrário podem ser mortos.
Na Lista Mundial da Perseguição 2021, o Afeganistão aparece como o segundo país onde os cristãos são mais perseguidos. As mulheres são as mais vulneráveis por conta da Sharia (lei islâmica) que tira delas todo tipo de liberdade, não só de religião, mas de trabalhar, estudar, além de ditar regras para suas vestes.
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