Durante sua pregação na Igreja Lagoinha em Orlando, EUA, o pastor André Fernandes lembrou que “os dias sempre foram maus” e citou a destruição das cidades de Sodoma e Gomorra por conta da iniquidade do povo.
“Os dias são maus desde que o pecado entrou na Criação, mas nós da Igreja carregamos a única mensagem capaz de mudar uma geração, de ressuscitar mortos e de restaurar casamentos”, citou.
Com o tema “Santidade é para Todes”, o pastor buscou alertar os cristãos que, se não agirmos hoje, “teremos pavor daquilo que veremos como sendo natural daqui a alguns dias”.
‘Que tipo de Evangelho será pregado nos púlpitos?’
“O mundo só tem voz onde a Igreja se calou”, disse ao lembrar que, por muito tempo, a Igreja se preocupou mais com as doutrinas do que com os problemas que avançavam ao seu redor, como o andamento da agenda LGBT.
O pastor questiona sobre como serão os dias futuros dos nossos filhos se nos calarmos em dias como esses: “Que tipo de Igreja entregaremos a eles? Que tipo de liberdade eles terão? Que tipo de Evangelho será pregado nos púlpitos?”.
“O Evangelho não pode ser diluído, negociado ou alterado e por mais bizarro que pareça ser, ele não pode ser atualizado. Nós é que precisamos voltar ao lugar de origem”, disse.
‘Carregamos uma voz profética’
Fernandes deixou claro que “na nossa igreja pode todos, mas não pode tudo” e que não há negociação com o pecado: “Qualquer outra posição que não seja de santidade, rouba a nossa identidade”.
“Nós fomos chamados para amar e é porque amamos que não compactuamos com aquilo que pode levar você e sua família para o inferno”, apontou.
O pastor destacou que muitos enxergam a igreja como uma plataforma de palestras motivacionais: “Mas nós devemos ser uma casa de salvação, somos uma agência do céu e ligamos céus e terra, abençoamos e liberamos destinos. Carregamos uma voz profética”.
‘A verdade é o poder da Igreja’
“O nosso Deus é fogo consumidor”, enfatizou o pastor ao dizer que a sociedade nunca vai calar a voz dos verdadeiros cristãos.
“Não vão nos calar. Já tentaram fazer no passado e não tiveram sucesso. Estão tentando fazer hoje e não terão sucesso. Vão tentar calar os nossos filhos e nós declaramos que não terão sucesso na geração deles”, profetizou.
“Precisamos gastar tempo investindo na defesa da fé e do Evangelho, pois existe uma agenda do inferno, progressista e que tenta relativizar tudo. Eles têm uma boa narrativa, mas eles não têm uma verdade, por isso investem tempo em discursos”, continuou.
“Nós temos a verdade e ela é o poder da Igreja. Precisamos celebrar a ousadia e a coragem para enfrentar tudo por essa verdade. Qual é o sentido de alguém receber voz e não usar essa voz para defender aquilo o que Deus pensa?”, questionou.
‘Deixem as nossas crianças em paz’
“Sim, nós acreditamos que macho e fêmea são os únicos gêneros estabelecidos por Deus. Não aceitamos sexualização dos nossos filhos ou o aborto como política de Estado, nem ideologia de gênero como doutrina nas escolas”, disse.
“Não aceitamos a relativização da fé, não vamos nos calar, não vamos parar e as portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja”, destacou.
“O que preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”, citou Martin Luther King e continuou: “A ideologia de gênero quer questionar o óbvio e há pais dando nomes neutros aos filhos para que quando cresçam escolha o gênero, mas Deus já escolheu o gênero do seu filho. O nosso grito na Igreja hoje é: deixem as nossas crianças em paz!”.
“Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina. Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos, juntarão mestres para si mesmos”, citou 2 Timóteo 4.2,3 ao concluir.
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