A Bíblia destaca que os cristãos devem ter discernimento dos tempos e estações. Em culto na terça-feira (2), o pastor Joel Engel destacou a importância de estar alinhado à agenda de Deus e as celebrações bíblicas, que tiveram impacto não só na Velha Aliança, como também nos dias atuais.
“Deus tem agenda marcada para fazer determinadas coisas e é importante você entender os ciclos e os tempos”, destacou Engel.
“Jesus ficou espantado por observar que os mais sábios de sua época não entendiam o tempo da visitação de Deus em Jerusalém. E por não entenderem, eles perderam a sua oportunidade. Por isso é bom você entender que Deus faz assim: há um tempo e uma estação para todas as coisas”, acrescentou.
O pastor observa que Jesus exortou o povo porque eles sabiam identificar quando iria chover, mas não discerniam as coisas de Deus. “Hipócritas! Vocês sabem interpretar o aspecto da terra e do céu. Como não sabem interpretar o tempo presente?”, diz Lucas 12:56.
Engel ensina também que, ao analisar as Escrituras, é possível identificar que, a cada sete anos, Deus determina um ciclo. Um exemplo disso é o Shemitá, uma lei bíblica que determina o ano de descanso da terra: seis anos são para a semeadura, mas o sétimo ano é de descanso.
“Atualmente estamos em um ano Shemitah, mas essa é uma lei de Deus que poucas pessoas conhecem”, disse Engel. “Em Israel, havia seis anos de descanso da terra, mas no sétimo ano, o povo recebia uma provisão sobrenatural. No final do ano Shemitá, há uma quitação de dívidas.”
Em 2022, o Rosh Hashaná, considerado o primeiro dia do ano do calendário hebraico, será iniciado no entardecer de 25 de setembro, dando início ao ano 5783.
Por isso, Engel lembra: “É muito importante acompanhar os tempos, porque há um tempo para todas as coisas: há tempo para se alegrar, há tempo para sofrer, há tempo para conquistar, há tempo para amadurecer.”
Datas bíblicas e céus abertos
Um dos grandes exemplos de oração é Daniel, que clamou a Deus durante 21 dias em lágrimas. O pastor observa que Daniel estava orando com a intenção de saber quando Deus iria trazer o “jubileu” ao seu povo, ou seja, a sua libertação.
“Toda nação de Israel foi levada como cativa para a Babilônia, porque durante 70 anos sabáticos — a cada 7 anos, o povo precisava santificar o sétimo ano e deixar a terra descansar — ou seja, durante 490 anos, Israel não mais festejou o ano sabático. E para cada ano que eles não celebraram, Deus deu um ano de escravidão na Babilônia”, disse Engel.
E continuou: “Muitos podem dizer que isso é coisa para judeu, coisa do Velho Testamento. E as pessoas que estão escravizadas em nossa terra? E as nações que estão vivendo debaixo de escravidão? E aqueles que são escravos de dívidas? Há diversos tipos de escravidões nos dias de hoje.”
Engel disse ainda que, a cada quebra de mandamento, vem uma provação.
Daniel buscou a Deus durante 21 dias em lágrimas porque “estava pedindo perdão pelos pecados da nação”. Ele então ensina: “Quando pedimos perdão pelos pecados da nação, os céus vão sendo abertos.”
“É um tempo de oração de pedido de perdão pela nação brasileira. Muitos governos têm ofendido a Deus, por isso temos que orar para que Deus levante no Brasil presidentes e governadores com valores cristãos”, concluiu.
Veja a pregação completa:
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