Abraão queria ter um filho. É legítimo. Deus lhe deu. Depois Deus pediu que sacrificasse o filho. Aceitou entregar o próprio filho, não porque abrisse mão de ser pai, mas porque acreditava que Deus o traria da morte, se de fato tivesse que sacrificá-lo. Antes, Deus disse que não seria necessário ir até o fim.
Para além de questões teológicas e históricas, o que estava em jogo não era o sacrifício do filho, mas a entrega da obsessão. Para que Abraão não transformasse sua relação com o filho como centro de sua existência.
O legítimo se tornaria obsessão. Parte da vida se tornaria seu centro. Entregar o que desejamos muito ou o que nos é muito importante é dar-lhes lugar correto na existência.
E isso serve também para namoros e casamentos. A única maneira de não transformarmos em neurose obsessiva o desejo por um relacionamento ou o medo de perder alguém é a entrega a Deus pela fé.
Quem entrega espera em paz e desfruta sem medo.
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