Na esteira da aproximação que busca com a Igreja Católica, a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, confirmou sua presença no debate que será promovido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Na semana passada, a petista divulgou uma carta-compromisso com as igrejas cristãs, intitulada "Carta aberta ao povo de Deus" e a cartilha "13 motivos para o Cristão votar em Dilma Rousseff", em que a petista é apontada como a candidata que "tem feito a opção de governar olhando pelos pobres e menos favorecidos, a mesma do evangelho do Senhor Jesus Cristo". O compromisso maior da candidata do PT com evangélicos e católicos é não fazer defesa explícita do aborto ou da união civil de homossexuais.
A coordenação de campanha de Dilma já havia confirmado a participação em outros três debates até o dia 3 de outubro: na Rede TV, na Globo e na Record.
Visibilidade
Animado com a ampliação da vantagem de Dilma sobre o tucano José Serra, o comando petista quer aumentar a exposição da candidata, equilibrando as agendas pelo País, mas dando prioridade ao Sudeste -especialmente São Paulo e Minas Gerais - e o Nordeste.
Há, porém, dois fatos que podem reduzir os compromissos da candidata. O principal é o nascimento de seu primeiro neto, Gabriel, marcado para o início de setembro. Dilma já avisou aos coordenadores de campanha que quer passar alguns dias com a filha única, Paula.
O outro fato é que a petista tem sofrido de rouquidão com alguma frequência, o que prejudica as gravações de programas eleitorais para rádio e televisão. Como os programas têm sido bem avaliados, o PT quer dar prioridade às gravações.
"Vamos aproveitar o melhor possível todos os momentos da agenda da candidata", disse o coordenador de comunicação da campanha, Rui Falcão.
Para os dirigentes petistas, um dos aspectos mais positivos das últimas pesquisas de intenção de votos é que a rejeição de Dilma Rousseff não cresce à medida que aumentam os índices de intenção de votos.
Além disso, o patamar de conhecimento da candidata petista entre o eleitorado - cujo nível de desconhecimento era altíssimo no início da campanha - começa a se igualar ao de Serra.
Apesar do gradual crescimento de Dilma nas pesquisas, o PT espera por uma reação do tucano, sobretudo em São Paulo, um dos principais redutos do PSDB. Segundo coordenadores da campanha, o principal adversário "não pode ser subestimado".
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