Vinte pontos percentuais atrás do candidato do PSDB ao governo do Pará, segundo pesquisa Ibope, a governadora Ana Júlia Carepa (PT) resolveu se associar a Marina Silva (PV) para fortalecer sua imagem de "mulher guerreira" e tentar virar o quadro do segundo turno no Estado.
Marina tem aparecido em inserções recentes de TV de Ana Júlia. Nas peças publicitárias, é mostrada uma sequência de mulheres anônimas, enquanto uma voz em "off" fala sobre a importância delas para o país.
Ao final, aparecem fotografias de Ana Júlia, de Dilma Rousseff (PT), candidata governista à Presidência, e, por último, de Marina - que é citada nominalmente.
A ideia é aproximar a governadora paraense do modelo de mulher que luta pelo que acredita, a despeito dos preconceitos machistas.
Com a estratégia, ela tenta também apagar a imagem de alguém distante dos problemas da população, crítica feita por parte do próprio PT.
Um ex-secretário estadual da comunicação disse em seu blog que a imagem da governadora "ficou mais para madame que para a lutadora" no primeiro turno.
Essa mudança de estratégia é um dos artifícios para tentar reverter uma situação difícil para a petista.
Segundo pesquisa Ibope divulgada no último sábado, o ex-governador tucano Simão Jatene tem 60% dos votos válidos na disputa do segundo turno no Pará, contra 40% de Ana Júlia.
Como tem feito desde o início da campanha, a governadora se apressou em diminuir a importância do levantamento e disse que o mesmo Ibope previra que Jatene venceria no primeiro turno.
Também durante o final de semana, o PMDB do deputado federal Jader Barbalho anunciou que não apoiará nenhum candidato. Cada político do partido poderá declarar seu apoio individual.
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