Disputa pelo voto dos evangélicos

Disputa pelo voto dos evangélicos

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:19

Arrebanhar os votos dos evangélicos é um trunfo disputado entre os dois principais adversários na corrida ao Buriti. Nas campanhas de Agnelo Queiroz (PT) e de Joaquim Roriz (PSC) sempre há espaço para o corpo a corpo com o segmento religioso. Ontem, o petista investiu mais uma vez na conquista do apoio destes fiéis. Acompanhado do vice, Tadeu Filippelli (PMDB), e do candidato ao Senado Cristovam Buarque (PDT), Agnelo apresentou propostas de governo e até orou com evangélicos numa igreja no Núcleo Bandeirante.

No grupo encabeçado pelo Partido dos Trabalhadores, o trabalho de conquista dos votos dos fiéis está sendo orquestrado, entre outras pessoas, pelo pastor Daniel de Castro — que foi subchefe de gabinete de Benedito Domingos (PP). Segundo ele, o objetivo é trazer para o lado vermelho da disputa eleitoral um terço do segmento evangélico, o que representaria 200 mil votos. “É um segmento numeroso, com peso importante para a eleição”, analisou Agnelo, que também caminhou ontem pelo mercado e pela avenida central do Núcleo Bandeirante. Pela manhã, o petista reuniu-se com representantes do Sindicato dos Servidores do Distrito Federal (Sindser).

Pontos de apoio

Mais dois pontos de apoio da Coligação Esperança Renovada, encabeçada por Joaquim Roriz, foram inaugurados na noite de ontem. Desta vez, no Riacho Fundo 1 e 2. Durante os próximos 15 dias, o ex-governador vai inaugurar 30 comitês em várias cidades do DF.

Roriz chegou à avenida comercial do Riacho Fundo 1 às 19h. Acompanhado pelo candidato a vice-governador Jofran Frejat (PR) e dos candidatos às vagas de senador Alberto Fraga (DEM) e Maria de Lourdes Abadia (PSDB), o ex-governador discursou à população. Roriz ressaltou a união da coligação com Fraga, antigo aliado do ex-governador José Roberto Arruda. Desde o primeiro comício, o ex-secretário de Transportes sofreu com vaias da população desacostumada de ver os dois juntos. “Já estou começando a me sentir em casa”, discursou Fraga, que garantiu ser contrário à volta das vans nas ruas.

No Riacho Fundo 2, Roriz foi recepcionado com fogos de artifício. A cidade foi criada por ele, mas os moradores ainda não têm a escritura dos lotes. “Quanto vocês pagaram pelo lote? Nada. Tirar um pedacinho de um terreno para cada pessoa não deixou o Brasil mais pobre e dar lote para igreja não é crime”, disse. Ele calculou que, em governos anteriores, foram doados à população 184 mil lotes. Por: Juliana Boechat e Luísa Medeiros

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