Do Bronx buscou inspiração na música "Fidelidade" da cantora Danielle Cristina

Lutador entra no octógono ao som de música gospel

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:16

Muito treino. Assim o brasileiro Charles do Bronx explica a execução da chave de panturrilha que aplicou em Eric Wisely na quarta luta da programação do UFC: Evans x Davis, que lhe garantiu a premiação de melhor finalização da noite, com um bônus de US$ 65 mil (cerca de R$ 105 mil) dado pela organização do evento. Muito feliz, o brasileiro contou, com exclusividade, como fez para chegar ao movimento.

- Nós temos sempre encaixado a chave de calcanhar nos treinos, e eu tentei isso. Quando ele virou para fugir, tinha a opção da chave de perna, mas eu preferi forçar ele a sentar e pegar a panturrilha, porque não tem como sair dela. É uma sequência que a gente faz muito na academia, e fui feliz em poder executar aqui também ainda no primeiro round. Durante os treinamentos, fizemos todas as posições que apareceram na luta. Não especificamente a finalização, mas a sequência toda foi muito treinada no CT do Macaco, em Santos, e eu sentia desde a saída do hotel que meu olhar era de vitória. Eu precisava vencer para a minha equipe e meus amigos, e felizmente aconteceu.

Nos agradecimentos após a luta, Charles mandou ainda um recado para as vítimas dos desabamentos de prédios no Centro do Rio de Janeiro, ocorridos na última semana.

- Gostaria de mandar um abraço para as vítimas da tragédia no Rio de Janeiro, fiquei muito triste com o que aconteceu lá, no desabamento dos prédios, e mandei o que eu podia para ajudar às vítimas, e rezei muito por todos eles. Quero também agradecer pela torcida de todo mundo, porque quando perco ou ganho, eu nunca estou sozinho. Queria também mandar um abraço pros meus pais, que viram a luta lá do sítio. Amo vocês.


Charles comentou também a sua preparação junto à sua equipe.

- Graças a Deus a preparação foi 100%. Aproveitei que o Macaco voltou ao Brasil após morar quatro anos nos EUA para assistir aos seminários e tirar o que eu podia dele. Depois, quando ele voltou para cá, aprendi muito com o Erickson, o Diego Sebastião e o Naja. Os meninos da academia me forçaram demais, apannhando de mim e me batendo também, porque é assim que se treina e se evolui. Consegui bater uma libra abaixo do peso e deixar os chefes felizes. Entrei para o octógono ouvindo a música "Fidelidade", da cantora Danielle Cristina, e consegui executar tudo o que treinamos.

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