O pastor Antônio Carlos Costa, presidente da ONG Rio de Paz, está terminando de escrever um novo livro.
Em sua página no Facebook, o pastor publicou um trecho do livro em que fala sobre vocação e o exercício das profissões:
O interesse de pastores em manterem apenas o funcionamento da máquina eclesiástica é outro fator que está por trás da falta dessa visão para fora, que assume a forma da luta política. Grande parte dos pastores acalenta o sonho da megachurch. Não vê outra meta na vida que não seja criar um grande império. Por isso, põe os crentes para dedicarem quase que a totalidade do seu tempo para fazer a roda da igreja girar.
Pode ser fascinante servir a igreja, e é belo ver seus membros engajados na edificação do corpo de Cristo. Mas, é bíblico dizer que não há serviço a Deus fora do serviço prestado dentro das quatro paredes da igreja?
É um grave erro levar os membros da igreja a verem o exercício da sua profissão como um fardo -e o pastor, o missionário ou o evangelista como os únicos seres no planeta a exercerem função santa. Onde encontramos na pregação evangélica a apresentação de uma teologia do trabalho, que tenha como pressuposto a verdade iniludível de que -o nome de Deus não é glorificado quando entramos no ministério sagrado, mas sim quando somos fiéis à nossa vocação?
Se Deus o chamou para ser magistrado, pedreiro, pintor, médico, professor, você não o glorificará indo para o púlpito, mas abraçando sua vocação e a exercendo com excelência. Imagine como seria a vida neste mundo sem esses profissionais.
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