No décimo quinto ano do reinado de Tibério César, quando Pôncio Pilatos era governador da Judéia; Herodes, tetrarca da Galiléia; seu irmão Filipe, tetrarca da Ituréia e Traconites; e Lisânias, tetrarca de Abilene; Anás e Caifás exerciam o sumo sacerdócio. Foi nesse ano que veio a palavra do Senhor a João, filho de Zacarias, no deserto. Ele percorreu toda a região próxima ao Jordão, pregando um batismo de arrependimento para o perdão dos pecados. Lucas 3.1-3
O evangelista Lucas denunciou o sistema sacerdotal dos dias de Jesus por causa de sua corrupção, manifestada na ocupação dupla do sumo sacerdócio, por Anás e Caifás. Tal função deveria ser ocupada por apenas uma pessoa. Tratava-se de puro arranjo político com Roma.
Além disso, o sumo sacerdote deveria ser da tribo de Levi, que estes dois eram, mas descendentes diretos de Arão, que estes dois não eram. Zacarias e seu filho João Batista eram.
Já que o sistema religioso vigente se corrompeu e o sacerdote verdadeiro não pôde assumir sua função, Deus foi para o deserto e levou consigo seu sacerdote para revelar o Cordeiro de Deus, fazendo dele seu profeta para ensinar ao povo o arrependimento.
Deus é simples assim, quando o movimento na terra que afirma andar com Ele, resolve desobedecer ao seu comando, Ele faz a curva, abandona o movimento e não confunde sua Igreja com os movimentos religiosos da história que afirmam ser a Igreja e não são.
Deus fez a curva e saiu do movimento evangélico que reza na cartilha da Teologia da Prosperidade. Eles amam o dinheiro, amam o poder e fazem qualquer coisa para chegar onde querem.
Quem tiver discernimento, que faça a curva atrás de Deus.
- Alexandre Robles