Elite mundial faz do controle populacional prioridade número 1

Elite mundial faz do controle populacional prioridade número 1

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:30

Comentário de John-Henry Westen

NOVA IORQUE, EUA, 25 de maio de 2009 (LifeSiteNews.com) - Muito embora um recente estudo demográfico tenha revelado uma grande ameaça de inverno demográfico se aproximando, as riquezas dos ricos parecem crer que a explosão populacional é a principal prioridade para suas iniciativas de filantropia. John Harlow escreve hoje no jornal The Times acerca de uma reunião secreta da elite financeira global, convocada por Bill Gates, o magnata da Microsoft. Na reunião, os participantes concordaram que limitar a população mundial tem de ser sua prioridade principal.

No artigo "Clube de bilionários propõe frear a explosão populacional", Harlow reconta que uma reunião de 5 de maio ocorreu em Manhattan. Essa reunião incluiu "David Rockefeller Jr, o patriarca da dinastia mais rica dos EUA, os financistas Warren Buffett e George Soros, o prefeito de Nova Iorque Michael Bloomberg e os magnatas da mídia Ted Turner e Oprah Winfrey". Harlow observa que por instigação de Gates o acordo geral foi de que o controle populacional é uma grande prioridade.

O entusiasmo de Gates pelo controle populacional não é surpresa, considerando que ele mesmo já confessou ser fortemente influenciado pelas opiniões de Thomas Malthus, o guru do alarmismo da explosão populacional do século 18. Ele também confessou que seu pai era diretor de uma clínica local de aborto e planejamento familiar enquanto ele estava crescendo. (http://www.lifesitenews.com/ldn/2003/may/03050902.html )

De forma importante, o Times informa que na reunião secreta, os participantes "discutiram como juntar forças para vencer os obstáculos políticos e religiosos às mudanças".

A prioridade da reunião sem dúvida está em conflito com o catolicismo, já que recentemente o Papa Bento 16 falou do crescimento populacional como recurso, não como déficit. Em sua mensagem no Dia Mundial da Paz, lançado em dezembro, o Papa Bento 16 deplorou as "campanhas internacionais em andamento para reduzir as taxas de natalidade, às vezes usando métodos que não respeitam nem a dignidade da mulher nem o direito de os pais escolherem de forma responsável quantos filhos ter; mais grave ainda, esses métodos muitas vezes não respeitam nem mesmo o direito à vida".

Esmagando qualquer apelo para empreender o controle populacional no nome da redução da pobreza, o papa acrescentou: "O extermínio de milhões de crianças em gestação, no nome da luta contra a pobreza, realmente constitui a destruição dos mais pobres de todos os seres humanos".

Em sua mensagem, o papa apresentou evidências demográficas para defender suas opiniões. "Nem se deve esquecer que, desde o fim da 2ª Guerra Mundial, a população mundial cresceu quatro bilhões, em grande parte por causa de certos países que recentemente emergiram no cenário internacional como as novas potências econômicas, e estão experimentando rápido desenvolvimento, especificamente por causa do grande número de seus habitantes. Além do mais, entre os países mais desenvolvidos, aqueles com as taxas mais elevadas de nascimento gozam melhores oportunidades de desenvolvimento.

"Em outras palavras, a população está comprovando ser um recurso, não um fator que contribui para a pobreza", concluiu o papa. (http://www.lifesitenews.com/ldn/2008/dec/08121202.html)

O Times parafraseou o relato dado por um participante da reunião secreta que falou anonimamente, dizendo, "surgiu um consenso de que eles apoiariam uma estratégia em que o crescimento populacional seria tratado como uma ameaça industrial, social e ambiental potencialmente desastrosa".

"Isso é algo tão apavorante que todos nesse grupo concordaram que precisa de respostas de grandes cérebros", disse o convidado. "Eles precisam ser independentes das agências governamentais, que são incapazes de impedir o desastre que todos vemos vindo no horizonte". Em resposta a uma pergunta acerca do sigilo, o convidado respondeu: "Eles queriam falar de ricos para ricos sem se preocupar se qualquer coisa que dissessem acabaria nos jornais, pintando-os como um governo mundial alternativo".

Em forte contraste com as idéias dos bilionários, um recente filme contendo as opiniões de alguns proeminentes demógrafos soou o alarme acerca não de uma explosão populacional, mas de uma população que está diminuindo. Promovendo o filme "Inverno Demográfico" num evento recente, o famoso colunista Don Feder disse que o problema demográfico de taxas de natalidade mundial caindo "poderia trazer como conseqüência a maior crise que a humanidade confrontará neste século" à medida que "no mundo inteiro, as crianças estão desaparecendo".

Feder comentou: "Em 30 anos, as taxas mundiais de natalidade caíram mais de 50%. Em 1979, em média a mulher deste planeta tinha 6 filhos. Hoje, a média é 2.9 filho, e caindo". Ele explicou a situação observando, "os demógrafos nos dizem que com uma taxa de natalidade de 1.3, se tudo permanecer como está, uma nação perderá metade de sua população a cada 45 anos". (http://www.lifesitenews.com/ldn/2009/jan/09012611.html )

Veja o artigo no Times aqui:

http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/us_and_americas/article6350303.ece

Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com

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