Popular e ao mesmo tempo questionada pelos evangélicos nestas eleições de 2014, Marina Silva (PSB) tem visto na Bíblia, um norte para tomar suas decisões.
Uma destas situações está se deu quando a candadidata estava para decidir pelo cargo de vice-presidente, na chapa de Eduardo Campos, em 2013.
Outra situação aconteceu quando Marina precisou aprovar a biografia "Marina, a Vida por uma Causa", de Marília de Camargo César (Editora Mundo Cristão, 2010).
Antes de concordar com o livro, Marina precisou "ouvir a opinião de outra pessoa". "Levantou-se do sofá e foi buscar uma Bíblia", descreveu a autora. O aval para o projeto veio após "um recado pessoal de Deus", expresso no salmo obtido na abertura das Escrituras.
"Ela, para tomar uma decisão, santo Deus, demora, porque, além de consultar a terra, ela tem que consultar o céu. Tem de ouvir todo mundo, aí amadurece. Ela nunca [misturou fé e política], não faz parte da bancada evangélica", afirma a pastora Valnice Milhomens, da Igreja Nacional do Senhor Jesus Cristo.
A candidata do PSB nestas eleições, já havia conquistado a simpatia dos eleitores evangélicos em 2010, porém chegou a ser fortemente criticada por líderes, como Silas Malafaia, em razão de não definir um posicionamento (contra ou a favor) de questões como o aborto, casamento gay e legalização de drogas - que têm preocupado o eleitorado cristão.
Nascida em um lar católico e tendo quase se tornado freira quando adolescente, Marina converteu-se ao protestantismo na década de 90 e tornou-se pentecostal após ter uma forte experiência e ser curada de uma doença que, segundo os médicos, não tinha solução. Em 2004 foi ordenada missionária pela demoninação em Brasília (DF).
Com informações da Folha de S. Paulo
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