Escola dos EUA não poderá mais ter momento de orações em cerimônias de graduação

O distrito escolar emitiu um comunicado no início desta semana, ordenando que a diretora da escola de ensino fundamental de Rabun, Lisa Patterson pare de liderar o momento de orações cristãs nas cerimônias de graduação de também remova a placa.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: sexta-feira, 18 de setembro de 2015 às 15:17
Placa da entrada da escola de ensino fundamental do condado de Rabun, na Georgia (Foto: Fox 5)
Placa da entrada da escola de ensino fundamental do condado de Rabun, na Georgia (Foto: Fox 5)

O Distrito Escolar do Condado de Rabun, em Tiger, Georgia (EUA) concordou em abolir o momento de orações cristãs nas cerimônias de graduação e remover uma placa contendo o nome Jesus do prédio de sua escola pública.

O distrito emitiu um comunicado no início desta semana, ordenando que a diretora da escola de ensino fundamental de Rabun, Lisa Patterson pare de liderar o momento de orações cristãs nas cerimônias de graduação de também remova a placa.

Estas ações vieram a pedido do Centro Jurídico Appignani, da Associação Humanista Americana, que enviou uma carta de reclamação para o distrito escolar no início de setembro.

Consultora sênior do Centro Humanista Legal Appignani e autora da carta, Monica Miller disse em um comunicado divulgado na última terça-feira que as orações liderada pelos funcionários em eventos de escolas públicas são "atos flagrantes de inconstitucionalidade".

"O distrito escolar deve tomar medidas para garantir que os alunos não sejam submetidos a coerção religiosa através de orações endossadas pelas escolas, para que todos os alunos sintam bem-vindos no distrito", disse Miller.

Em maio deste ano, Patterson fez uma oração cristã em duas cerimônias de formatura do ensino fundamental: uma para a segunda série e outra para o jardim de infância.

O pai de uma das crianças presentes se manifestou contra a oração e contatou a assistência jurídica da Associação Humanista, depois de afirmar que não foi ouvido pelo Conselho do distrito escolar.

"As orações de graduação e a placa com o nome de Jesus são claras violações da cláusula do estabelecimento desta Primeira Emenda", escreveu Miller.

"Se medidas corretivas não forem tomadas imediatamente, a nossa organização vai levar o assunto a litígio em tribunal federal".

Miller tinha solicitado que os funcionários da escola respondam com garantias escritas de que as mudanças sejam feitas no prazo de sete dias a contar da data do envio da reclamação.

A acabou chamado a atenção da mídia local, como no caso da emissora 'Fox 5', de Atlanta, que entrevistou moradores e descobriu que alguns apoiam a diretora Patterson.

"Ela é uma senhora cristã e é possível dizer isso por suas ações, por tudo. Eu só acho que ela é incrível", disse uma mulher que participou de uma das graduações em maio, na qual Patterson liderou um momento de oração.

De acordo com a Associação Humanista, uma carta do distrito escolar foi enviada como resposta à reclamação, comunicando que os funcionários se reuniram com Patterson e a "instruíram sobre as proibições legais e limites relativos à oração liderada pelo administrador nas dependências da escola e em funções das atividades da escola"

"... Orações liderada pela diretora não vão mais ocorrer na Escola de Ensino Fundamental do condado de Rabun", afirma a carta.

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