É comum ter visitantes nas igrejas, mas não é sempre que membros de uma organização secreta aparecem para assistir um culto. Foi o que aconteceu com esta igreja no Tajiquistão. Um grupo de homens entrou em um templo e permaneceu infiltrado durante um período da celebração, no dia 11 de março.
Inicialmente, eles estavam se comportando normalmente e permaneceram no culto ouvindo a ministração do pastor. Após certo tempo, um deles começou a registrar partes da mensagem gravando alguns vídeos e outros dois homens passaram a andar pelo terreno da igreja, entrando em cada sala.
Foi então que o pastor e os diáconos questionaram o motivo dos homens desconhecidos estarem fazendo aquilo. O que eles ouviram como resposta não foi nada agradável: “Não é da sua conta quem somos e o que queremos. Vocês têm que abrir todas as portas e nós vamos checar”.
O pastor não estava entendendo nada do que estava acontecendo em sua igreja. Neste momento, um dos “visitantes” apresentou sua identificação oficial como membro da KGB, serviço secreto. Ele também mostrou um mandado para vasculhar a igreja.
Interrogação
O pastor e os líderes da igreja foram interrogados pelos oficiais do serviço secreto. O processo de interrogação durou cerca de quatro horas. Enquanto dois dos homens questionavam os líderes e o pastor, outros dois averiguaram todas as salas. Eles chegaram a apreenderam vários livros “para pesquisa”.
Sabe-se que diversos líderes da igreja serão intimados para estar presentes no escritório da KGB, nos próximos dias. De acordo com o pastor, os homens da KGB estavam com a missão de achar motivos para fechar as portas da igreja e de tirar a licença oficial de funcionamento.
É importante que as igrejas tenham autonomia para pregar o Evangelho com liberdade. As organizações Portas Abertas pede aos cristãos ao redor do mundo que orem pela proteção e segurança da igreja no Tajiquistão.
“Interceda para que aqueles que forem convocados à KGB tenham sabedoria e segurança no Espírito Santo para responder a todos os questionamentos. Clame para que não percam o registro oficial. Peça também que o governo permita o livre funcionamento de igrejas e seja tolerante com cristãos ex-muçulmanos”, coloca.
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