Assistimos e, muitas vezes, praticamos uma espiritualidade centrada no mundo das opções. Na verdade, o que gera sentido ao homem atual é manter contato com o maior número possível de opções. O lema da nossa sociedade consumista é um alto e dogmático mais!
Nesse sentido a mídia exerce influência sobre nossas vidas. A comunicação de massa traz informações diversas, de ângulos diferentes, com mil alternativas. Por consequência, o cristianismo – e todas as outras religiões – tornou-se apenas mais um item no grande e fabuloso supermercado da fé, onde o homem é quem decide o que comprar e o que praticar. A consequência, para muitos, é que Deus, o criador de todas as coisas, se tornou apenas mais uma opção.
A implicação imediata e direta é que não é mais Deus quem nos escolhe, mas nós é que o selecionamos na prateleira do supermercado religioso brasileiro. As pessoas consomem a fé cristã e são consumidas pela falta de fé genuína. Uma pena. Muito contato com as religiões e pouquíssimo ou quase nenhuma experiência com Deus.
“Em verdade, em verdade vos digo: vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes.” Jo 6.26
- Marcos Azevedo
via Cada Dia