A Psicóloga do Centro Nacional da Oncologia, Lourdes Garcia, disse na última sexta-feira, 29, que o estigma no seio familiar é ainda uma das grandes barreiras encontradas na recuperação das mulheres que sofrem de câncer de mama.
A especialista que falava numa palestra destinada as mulheres da igreja metodistas unida de "Monte Sinai" sobre as formas de prevenção, tratamento e factores de risco do câncer da mama.
Disse que muitas pacientes são maltratadas pelos esposos e outros membros da família, depois da amputação do seio, privando-as de levarem uma vida normal.
Disse ainda que a negligência por parte das pessoas é um dos principais factores associado ao elevado número de mortes por câncer.
Por seu turno, a directora provincial da família e promoção da mulher, Antónia Ferreira, disse que a instituição que dirige, pretende expandir informações ligada a prevenção do câncer, visando sensibilizar para a procura do tratamento logo aos primeiros sintomas.
Explicou que apesar de existirem outros tipos de cânceres, o da mama continua a ser o mais frequente entre homens e mulheres.
Para a líder máxima da camada feminina da igreja metodista, Débora Baião, o gesto vem materializar um dos propósitos do seu programa de trabalho que abarca palestras ligadas às formas de prevenção das doenças que vitimam mulheres.
O evento promovido pela direcção provincial da família e promoção, em parceria com a igreja metodista unida, enquadra-se nas comemorações do dia da luta contra o câncer de mama que se assinala a 30 de Outubro.
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