Estudante é proibido de evangelizar na Faculdade: "Meu direito foi violado"

O jovem estava pregando em um espaço do campus voltado para a "liberdade de expressão", mas foi proibido de continuar evangelizando.

Fonte: Guiame, com informações do christianheadlinesAtualizado: sexta-feira, 5 de maio de 2017 às 19:29
Chike está arquivando um processo contra a faculdade com o apoio da Aliança em Defesa da Liberdade. (Foto: Reprodução).
Chike está arquivando um processo contra a faculdade com o apoio da Aliança em Defesa da Liberdade. (Foto: Reprodução).

Uma faculdade em Geórgia (EUA) proibiu um aluno de pregar o Evangelho em uma área do campus identificada como "zona de liberdade de expressão". Embora o estudante Chike Uzuegbunam pregasse evangelizasse em uma zona que deveria ser dedicada à liberdade de expressão, os funcionários da Georgia Gwinnett College não consideraram as Escrituras como algo que está dentro dessa liberdade.

Chike foi retirado do campus, de acordo com informações da TV local. Sua discussão de fé foi rotulada como "palavras de luta" e que "incitava hostilidade". Embora a Georgia Gwinnett College se considere um lugar de diversidade cultural e aberta para expressões, essa abertura aparentemente não se estende às discussões sobre a fé cristã.

A faculdade tem estudantes de 91 nações ao redor do mundo, mas a liberdade de expressão no campus está confinada a duas pequenas "zonas de liberdade de expressão", que só ficam disponíveis 18 horas por semana.

Direitos violados

Chike está arquivando um processo contra a faculdade com o apoio da Alliance Defending Freedom (Aliança em Defesa da Liberdade). O estudante cristão argumenta: “Meus direitos de liberdade de expressão foram violados”. Os advogados do estudante alegam que a restrição da liberdade de expressão do colégio acaba silenciando os alunos.

A Primeira Emenda garante o direito à liberdade de expressão, embora o Supremo Tribunal tenha feito exceções quando a essa liberdade de expressão em questão que foi considerada como "incitar uma violação imediata da paz" ou entendida como "pessoalmente abusiva" e "suscetível de provocar uma reação violenta".

O exercício da liberdade de expressão de Chike, no entanto, não envolveu qualquer manifestação de violência ou violação da paz.

Casos semelhantes

A Georgia Gwinnett College é uma das muitas instituições de ensino que recentemente foram criticadas por restringir o discurso cristão. O site Christian Post informa que no verão passado, a Universidade de Clemson, na Carolina do Sul, teria removido um evangelista cristão do campus para orar por estudantes em áreas de liberdade de expressão.

O aluno estava sentado em um banco com um sinal que dizia "oração". Ele estava silenciosamente orando por estudantes que curiosamente se sentaram ao lado dele e pediram que ele orasse. Um funcionário da universidade aproximou-se do aluno e disse-lhe que não podia orar lá, informando que ele precisava deixar o campus.

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