Joana Palhares, 18 anos, e Yunka Mihura, 20 anos, foram detidas, algemadas por agentes da Guarda Civil Municipal e levadas ao 1º Distrito Policial de São Sebastião no sábado, 14 de setembro.
A detenção foi ordenada pelo pastor Marco Feliciano, durante um culto evangélico ministrado por ele na avenida da praia de São Sebastião, no litoral paulista.
As estudantes contam que foram agredidas e que fizeram boletim de ocorrência contra os guardas. O advogado das duas declarou que "Foi uma afronta gravíssima aos direitos humanos e ao direito à livre expressão."
Pelo twitter, Feliciano comentou o ocorrido: "Indivíduos invadem o culto, desrespeitam crianças, idosos, agridem as autoridades, chutam os policiais, e por fim dizem ser vítimas?"
O Estadão fez uma breve entrevista com as estudantes e elas falam sobre o motivo do protesto: "Queríamos mostrar que ser homossexual é uma coisa normal."
As duas também afirmaram que não se arrependeram e que fariam tudo novamente.
Algumas observações:
- As duas estudantes foram ao evento com o objetivo de afrontar ao pastor.
- O advogado delas disse que houve afronta ao direito de livre expressão. É bom lembrar que o problema entre Feliciano e os homossexuais é justamente o fato de os homossexuais não aceitarem o direito de o pastor pregar contra a homossexualidade. E a livre expressão?
- Marco Feliciano não vai a eventos dos movimentos homossexuais para afrontá-los, por que eles podem ir a eventos evangélicos em que o pastor está para afrontá-lo?