No dia do aniversário de três anos da legalização da casamento gay em nível nacional nos Estados Unidos, um grupo de opositores à militância LGBT realizou uma manifestação pacífica do lado de fora da Suprema Corte do país e pediu uma revogação da lei. Entre os manifestantes da organização Americanos pela Verdade Sobre a Homossexualidade (AFTAH, na sigla em inglês), também estavam ex-homossexuais.
O caso Obergefell vs Hodges — que levou à legalização do casamento gay — não foi apenas um conflito judicial, mas sim uma disputa que levou a mudanças drásticas nos âmbitos social, político e até mesmo religioso.
Um dos ex-homossexuais que estava palestrando no local compartilhou seu próprio testemunho. Ele contou que também militou em favor do movimento LGBT no passado, mas na verdade se sentia em uma prisão no seu interior.
"Fui escravizado pela homossexualidade durante 30 anos, até que orei a Jesus e Ele me disse onde estava minha verdadeira identidade", disse o palestrante à multidão. "Eu estava vivendo uma mentira em quem eu pensava que era até que Jesus me libertou!".
Confrontar é preciso
Kathleen Crank, defensora pró-família republicana e candidata à Casa de Delegados de Maryland, expressou os desafios frequentemente encontrados para defender a verdade bíblica.
"Expor a escuridão não é divertido e pode ser frustrante e assustador como aprendi", disse Crank. "Mesmo que seja frustrante e assustador continuar dizendo a verdade, temos que continuar fazendo isso porque o lado certo da história é o da verdade".
Um manifestante respondeu gritando: "O lado conservador é louco!". Virando-se para o ativista que gritava, Crank respondeu: "Para meus amigos com as bandeiras do arco-íris, eu digo que o arco-íris pertence a Deus".
Respaldo
Além do raciocínio judicial e bíblico, os palestrantes também mostraram preocupação sobre a influência que essa decisão pode ter sobre a cultura. O declive escorregadio, segundo eles, se manifestou no sistema de escolas públicas ao permitir banheiros transgêneros.
O aniversário do casamento gay nos EUA vem na sequência da decisão sobre Jack Phillips, um confeiteiro cristão do estado do Colorado que venceu na Justiça e teve garantido o seu direito de recusar encomendas para casamentos gays ou qualquer outra referência que ferisse seus princípios de fé.
A batalha judicial de seis anos terminou no mês passado, quando a Suprema Corte determinou que o estado do Colorado não havia dado consideração suficiente à liberdade religiosa de Phillips por tê-lo condenado.
"A farsa judicial do caso Obergefell está no ápice, junto à do caso Roe vs. Wade (sobre a legalização do aborto) e Dred Scott como uma das decisões mais inconstitucionais e equivocadas da Suprema Corte na história americana", disse a AFTAH em nota.
"A decisão sobre Obergefell acelerou o declínio moral da América e a guerra LGBT-esquerdista contra a liberdade religiosa", continuou o comunicado. "Também torna mais fácil para as escolas doutrinarem as crianças, promovendo confusão sobre sexualidade e gênero em nome da igualdade. Os americanos que se preocupam com a verdade, a virtude e a liberdade nunca devem aceitar essa mentira imposta pela corte".
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